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Macário Correia demarcou-se de outros casos de autarcas sobre os quais pendem ou penderam processos judiciais, e que ainda assim mantém os seus cargos, considerando que o seu caso tem «diferenças fundamentais». Uma resposta por antecipação à posição entretanto tomada pelo PS/Faro de que Macário «deve evitar “Isaltinar” a Câmara de Faro».

«Há diferenças fundamentais em relação a outros casos, alguns muito conhecidos. No meu caso, trata-se de irregularidades administrativas, das quais nenhuma foi considerada ilegal», disse o autarca numa conferência de imprensa que convocou para anunciar que vai pedir a aclaração do acórdão do Tribunal Constitucional que confirma a sua perda de mandato e publicado há cerca de duas semanas.

Macário Correia diz estar «de consciência tranquila» e garantiu que não se agarra aos lugares para que foi eleito «de forma inadequada».

«Não suspendo o meu mandato porque estou de boa consciência e não foi ainda provada nenhuma ilegalidade», afirmou. Disse ainda que se sente legitimado por um mandato que lhe «foi conferido pela população de Faro», acrescentando acreditar que seria «nocivo para a população» se saísse.

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