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Um autêntico “mar de gente” acompanhou o funeral de Joaquim Guerreiro, que se realizou esta segunda-feira, em Querença. A igreja desta aldeia do interior de Loulé foi pequena para acolher as centenas de pessoas que fizeram questão de se despedir do programador cultural algarvio, falecido no sábado, num adeus onde não faltou um aplauso final, de homenagem a uma vida dedicada à cultura.

Joaquim Guerreiro morreu na madrugada de sábado, vitima de um cancro, numa altura em que decorria o Festival F, evento do qual foi o criador. No dia da sua morte, foi homenageado numa cerimónia realizada neste festival.

Esta é apenas umas das iniciativas que marcam o panorama cultural da região que resultaram do esforço deste louletano. Também o Festival Med e a Noite Branca, no seu Loulé natal, e o Alameda Beer Fest, na capital algarvia, onde trabalhava há anos como responsável máximo do Teatro Municipal de Faro, têm a sua assinatura.

Em Loulé, onde foi vereador da Cultura da Câmara entre 2009 e 2013, já havia deixado uma profunda marca, não só com o Med e a Noite Branca, mas também como criador do evento Salir do Tempo e como grande impulsionador da requalificação do Cine-Teatro Louletano.

No início do ano, assumiu-se como candidato do PSD à Câmara de Loulé, mas acabou por desistir dessa intenção, em virtude da sua condição de saúde.

Faleceu no dia 2 de Setembro, com 49 anos.

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