A Marinha «sempre teve uma relação próxima com a população» dos Hangares e reuniu-se com a associação de moradores para «dar a conhecer o plano de intervenção para reativar as instalações já existentes» naquele núcleo da Ilha da Culatra, anunciou José Lezinho, da direção da Associação de Moradores dos Hangares.
Os contactos entre Marinha e população daquele núcleo «pautaram-se por um ambiente de cordialidade e de dialogo».
José Lezinho acrescenta que «nos termos estabelecidos num protocolo, esta entidade disponibilizou agora um espaço que é seu – a ponte de atracagem – à população, para que esta possa desembarcar em segurança».
«Esta era uma necessidade tão velha quanto o próprio núcleo que foi agora atendida, razão pela qual saudamos a abertura da Marinha», diz o dirigente da Associação de Moradores dos Hangares.
Respondendo às críticas feitas pelos ambientalistas da Almargem, Lezinho sublinha que «foram dadas garantias à Associação que a sua presença terá em conta a normal convivência com a natureza, os moradores do núcleo e a sua segurança».
«Os serviços que a Marinha pretende instalar nos Hangares prendem-se com a sua regular atividade na área da defesa nacional. Desta forma, é um orgulho, para nós, apoiar a atividade desta instituição», conclui a Associação de Moradores daquele núcleo da ilha da Culatra.