Mário Simões considera que o “único pilar de desenvolvimento” do Alentejo é Alqueva. O presidente da distrital de Beja do PSD, que tomou posse ontem, questionou os vértices do triângulo de desenvolvimento da região: Aeroporto de Beja, Porto de Sines e Alqueva.
Mário Simões afirmou que o “Porto de Sines nada tem dado ao distrito [de Beja] e o Aeroporto de Beja ainda não é uma realidade”.
Desta forma o presidente da distrital “laranja” considera que os “partidos políticos e as forças vivas” devem colocar o seu “empenho” no Empreendimento de Fins Múltiplos.
Para Mário Simões, Alqueva é a única infraestrutura que permite “aumentar a produção, diminuir as importações, aumentar as exportações, ajudar a economia regional, alavancar a economia nacional, a ajudar a gerar empregabilidade e ajudar a modernizar a agricultura”.
Carlos Moedas, mandatário da candidatura de Mário Simões e secretário de Estado Adjunto do Primeiro-ministro, não esteve presente na cerimónia de tomada de posse, apesar do que estava anunciado, por razões de agenda política.
Pedro Pinto, vice-presidente da Comissão Política Nacional do PSD, também não esteve na cerimónia, pois “por o PSD ter agendado para quarta-feira uma reunião da Comissão Política Nacional, decidiu-se que, até lá, os vice-presidentes devem guardar algum recato”, esclareceu Mário Simões.
Durante o seu discurso, Mário Simões revelou ainda que, nas eleições autárquicas de 2013, em alguns concelhos do distrito de Beja, o PSD vai concorrer coligado com o CDS-PP. O presidente da distrital do PSD referiu que para Alvito o candidato já está escolhido e que se saberá em breve.
