O Algarve vai perder mais de metade dos funcionários dos atuais Institutos Português da Juventude e do Desporto, enquanto o Alentejo sofre um corte de cerca de 40%, sendo estas as duas regiões mais afetadas, a nível nacional, pela reestruturação daqueles organismos para dar lugar ao futuro Instituto do Português do Desporto e da Juventude (IPDJ).
Segundo dados revelados esta tarde pela Antena1, no Algarve apenas 7 dos 16 funcionários vão permanecer, enquanto no Alentejo ficarão 23 dos atuais 38.
Os restantes, nas duas regiões do Sul, como no resto do país, vão para a mobilidade.
A Antena1 apurou que mais de 100 funcionários dos Institutos Português da Juventude e do Desporto vão para a mobilidade, no quadro da fusão dos dois organismos no futuro (IPDJ.
A rádio pública diz que os funcionários afetados começaram a ser avisados na sexta-feira passada.
Dos dois organismos, ambos tutelados pelo Ministério dos Assuntos Parlamentares de Miguel Relvas, desaparecem 105 dos 550 trabalhadores.
As alterações desenhadas para a fusão dos dois institutos num só, o IPDJ, contemplam também uma forte redução dos quadros dirigentes, dos atuais 84 para uns futuros 39.
A Antena1 teve acesso à lista de dispensas das direções regionais do Instituto Português da Juventude, comprovando que haverá cortes entre os 15% e os 56% dos funcionários a nível nacional, variações estas consoante a direção regional que seja analisada. A menos afetada será a do Porto, com as do Alentejo e do Algarve a sofrerem as maiores reduções.
Com este processo, o governo pensa vir a obter uma poupança na ordem dos dois milhões e meio de euros no primeiro ano de vigência do novo IPDJ.