O ciclo de exposições de fotografia «Corpo Restrito», tiradas no âmbito do projeto com o mesmo nome, que levou à criação de 25 peças de joalharia contemporânea, vai ser lançado no domingo, nas Ruínas Romanas de Milreu.
A mostra de trabalhos do fotógrafo Vasco Célio pode ser vista, neste local, até ao dia 15 de fevereiro de 2015, seguindo depois para outros locais, sendo já certa a passagem no Museu do Trajo de São Brás de Alportel.
Esta será a primeira de várias mostras das imagens que foram captadas pelo fotógrafo algarvio, que pretendem dar a conhecer as obras criadas no âmbito do «Corpo Restrito» a um público alargado, depois do evento de estreia que decorreu, a 3 de outubro, no Teatro das Figuras e de apresentações no Palácio do Tenente e no Museu da Cerâmica de Sacavém, entre outros.
O Sul Informação assistiu a uma das sessões de fotografia e falou com Vasco Célio. «Este registo fotográfico será aquilo que ficará guardado e aquilo a que as pessoas que não possam ir ao desfile terão acesso. Criámos alguns conceitos e houve várias ideias. Por questões logísticas, decidimos fazer as sessões todas em estúdio, com uma iluminação muito específica que eu criei, para dar a ideia que o manequim é que é o acessório da peça», explicou, na altura, o fotógrafo.
Para as exposições, as fotos foram impressas «num suporte nobre, durável e de grandes dimensões», para que «o confronto com quem vir a peça na exposição seja quase um confronto direto com a peça, em termos dimensionais», segundo Vasco Célio.
O «Corpo Restrito» foi idealizado pelo mestre joalheiro Filomeno Pereira de Sousa, que lançou o desafio a criativos, de diferentes áreas, para que criassem «peças de joalharia de grandes dimensões, que interviessem sobre o corpo», e que funcionassem como esculturas que se consigam destacar dos corpos dos modelos que as usarão e assumam o protagonismo.