Quinze pessoas, com ligações familiares e de amizade, e residentes, na sua maioria, na zona de Portimão, foram acusadas pelo Ministério Público por crimes de roubo agravado e furto qualificado cometidos em diferentes pontos do Algarve, entre «meados de 2014 e Maio de 2015».
Segundo anunciou o MP num comunicado, os arguidos, nove mulheres e seis homens, «procurariam, sobretudo, casas em zonas isoladas do interior algarvio e vítimas com mais de 75 anos».
A acusação que foi deduzida contra o grupo defende, ainda, que os alegados assaltantes «entrariam nas casas pelas janelas ou conseguiriam que as vítimas lhes abrissem a porta de entrada, dizendo-lhes que tinham roupa para vender ou pedindo-lhes para beber água».
«Em alguns casos, as mulheres abordariam idosos com a promessa de favores sexuais. Terão chegado a agredir violentamente e a ameaçar algumas vítimas. Depois, retirariam os valores que encontravam e fugiam rapidamente num veículo automóvel que os aguardava próximo dos locais», acrescentou o Ministério Público.
Os arguidos são suspeitos de ter cometido, em perto de um ano, «cerca de duas dezenas de crimes».
O grupo acabou por ser apanhado na sequência de uma investigação que começou «de forma operativa pela sistematização e análise de informação levadas a cabo pela GNR de Faro, entidade que coadjuvou o Ministério Público nesta investigação». O inquérito foi dirigido pelo MP da 2ª secção de Faro do DIAP.