Ver um pôr-do-sol ou estar perto do oceano são experiências agradáveis, para a maioria das pessoas. Se juntarmos à equação concertos e duas vistas magníficas, ainda que bem distintas, temos os «Concertos ao Entardecer».
Este ciclo de espetáculos, organizado pela Associação «ArQuente, será aberto já este fim-de-semana, pela banda «Minta + Tape Junk», que atua no sábado na Galeria Arco, na Vila Adentro de Faro, e no domingo na Fortaleza de Sagres. Em Faro, os espetáculos são ao sábado, às 19h30. Em Sagres, são ao domingo, às 18 horas.
Em quatro fins-de-semana dos meses de maio, junho e julho vai ser dado a conhecer o trabalho de outras bandas emergentes do panorama musical nacional, que já «mostraram ter qualidade e originalidade».
«Queremos mostrar o que há de novo, a nível musical, por esse país fora. Achamos que é de todo o interesse para a região trazer estas bandas ao Algarve», referiu ao Sul Informação Gil Silva, da «ArQuente».
É o caso da primeira banda que se irá mostrar nos «Concertos ao Entardecer».«Minta é Francisca Cortesão e Tape Junk é João Correia. Juntaram-se para criar um novo formato que despe as canções de ambos e as partilha com a naturalidade de quem já se conhece há muito tempo», revela a «ArQuente».
«Não há uma grande banda, mas há duas pessoas que se conhecem tão bem ao ponto de trocarem coros e acordes de guitarra. Não é Minta nem Tape Junk. É outra coisa. Coisa boa, acreditem», garante o duo. Depois deste pontapé de saída, estarão na Galeria Arco e na Fortaleza de Sagres «Stereoboy» (7 e 8 de junho), «Filho da Mãe» (21 e 22 de junho) e «Galadrop» (12 e 13 de julho)
No caso dos concertos na sede da «ArQuente», em Faro, o preço dos bilhetes é de 5 euros, um valor «simbólico» que é cobrado porque a associação tem «alguns custos para suportar», cada vez que promove um espetáculo. O Sul Informação, como media partner do evento, terá para oferecer bilhetes para estas sessões.
Já quem se dirigir à histórica fortaleza da costa vicentina, poderá assistir ao concerto gratuitamente, fruto da parceria entre a associação de Faro e a Direção Regional de Cultura do Algarve, que suporta os custos, neste caso. «Esta foi uma parceria iniciada o ano passado, tendo em vista a dinamização dos monumentos históricos do Algarve», explicou Gil Silva.
«Assistir ao pôr-do-sol sobre a Ria Formosa ou a olhar o imenso Atlântico é sempre um momento memorável, sobretudo se for ao som de boa música. Quem já foi aos concertos ArQuente em anos anteriores sabe do que falamos», diz a associação.
As bandas convidadas podem até nem ser conhecidas do grande público, mas «começam a dar nas vistas, particularmente nos maiores centros urbanos do país». «Vê-las, quase sem sair de casa, é sem dúvida uma oportunidade única», acrescenta a «ArQuente».