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«Morreu um dos grandes poetas vivos de língua portuguesa», considerou João Guerreiro, reitor da Universidade do Algarve, na nota de pesar pelo falecimento, ontem, do poeta António Ramos Rosa.

Natural de Faro, completaria em breve 89 anos, mas «é difícil em poucas linhas traduzir o percurso literário, humano e cívico do poeta Ramos Rosa. As gerações que conviveram com ele em Faro, nos anos 50 do século passado, recordam as tertúlias quase diárias que animava nos cafés da cidade e na Livraria Silva. A sua produção literária, poesia e ensaio, está dispersa num sem número de edições e a sua ação permitiu a projeção de poetas algarvios dessa geração, conterrâneos de Ramos Rosa», salientou ainda João Guerreiro.

A Universidade do Algarve manifestou publicamente «o mais profundo pesar pelo falecimento do Poeta e Ensaísta António Ramos Rosa» e endereçou «à Família e aos Amigos as mais sinceras e sentidas condolências, próprias destes momentos de tristeza, que deverão, ainda, abranger todas as pessoas que insistem em afirmar a sua individualidade na procura de um pleno compromisso social».

António Ramos Rosa recebeu a 17 de outubro de 2003, dia em que completou 79 anos, o grau de Doutor Honoris Causa da Universidade do Algarve.

Na cerimónia, Ramos Rosa referiu que não sei o que é chegar, porque a minha vida é feita de partidas». «É uma honra para a Universidade do Algarve ter este poeta entre o seu corpo de doutores», conclui a UAlg, na sua nota de pesar.

sulinformacao

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