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As novas estruturas para venda começaram esta segunda-feira a ser colocadas ao longo da Avenida dos Descobrimentos, em Lagos. Os grandes objetivos da autarquia prendem-se com a «necessidade de regular a venda, retirando-a do centro histórico da cidade, bem como de valorizar o comércio local».

A colocação destes quiosques está a ser contestada na cidade, circulando já na internet uma petição online contra a medida, que até agora recebeu perto de 900 assinaturas. Os peticionários chamam às estruturas «barracões».

Os contestatários defendem que os cidadãos e visitantes de Lagos «não podem perder uma excelente zona de passeio (já única na cidade, devido ao abuso de esplanadas, venda ambulante, estacionamento automóvel irregular), e muito menos deixar manchar os melhores postais desta cidade com verdadeiras barracas de 3ª categoria».

A presidente da Câmara Maria Joaquina Matos admite que a questão foi sempre de «difícil resolução», uma vez que «é necessário conciliar todos os interesses em presença, ou seja, os dos vendedores, os do comércio local e os da população em geral».

No entanto, sublinha a Câmara, «o que se tem observado nos últimos anos é a existência de uma crescente venda ambulante desregulada e desordenada, principalmente no Centro Histórico da cidade – situação que a autarquia tem tentado minimizar».

Neste sentido foi consensualizado – há cerca de dois anos – entre o anterior executivo e os vendedores, a colocação de 25 quiosques ao longo da Avenida, atribuídos por sorteio.

A Câmara de Lagos salienta, em nota de imprensa, que «é também do conhecimento geral que o atual executivo defende que as estruturas a instalar na Avenida dos Descobrimentos – uma das zonas mais nobres da cidade -, deverão ser integradas na paisagem e na traça urbana, sendo preferencialmente, amovíveis, de porte mais leve e obedecendo a uma linha que não desvirtue as formas da avenida».

Neste sentido, e por decisão da autarquia, em concordância com os vendedores, começaram hoje a ser colocadas ao longo da Avenida 20 estruturas brancas amovíveis, com a dimensão de três metros por três. «Trata-se de uma solução cuja avaliação será feita no final de Outubro, numa reunião em que se espera poder contar com a participação dos vendedores, da Docapesca – entidade que tutela o espaço, das associações de comerciantes de Lagos (ProLagos e ACRAL) e dos órgãos autárquicos municipais.

A autarca Maria Joaquina Matos defende que «o que não podemos ter é uma ocupação do Centro Histórico de Lagos sem regras e completamente desordenada. Estamos a trabalhar para que essa situação não se volte a repetir, até porque também fazemos questão de valorizar o nosso comércio local».

 

 

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