A empresa municipal Futurlagos lançou recentemente o concurso público para a construção da Esplanada do Infante, em Lagos
A obra contempla a conclusão do tratamento da cobertura do Parque de Estacionamento da Frente Ribeirinha e a criação de quatro pavilhões, sendo três destinados a estabelecimentos de bebidas (bar e cafetaria) e um a papelaria/tabacaria.
O preço base global do procedimento é de 1,5 milhões de euros, dos quais 950 mil têm a ver com o fornecimento e montagem de revestimento da cobertura de parque de estacionamento e os restantes 550 mil euros (para construção de quatro pavilhões e execução de infraestruturas de água, esgotos, eletricidade e rega.
De acordo com a entidade adjudicante, a Futurlagos, «até ao final do corrente ano será, igualmente, lançado o procedimento concursal referente à concessão da exploração de cada um dos quatro pavilhões».
No que aos pavilhões diz respeito, a empreitada é apenas referente à sua construção e revestimento, deixando ao concessionário o equipamento e apetrechamento de todo o interior, «pretendendo-se, assim, dar uma maior “liberdade” e margem de ação aos concessionários».
A Futurlagos salienta ainda que, «depois de efetuado um estudo sobre a viabilidade económica-financeira da exploração dos três pavilhões destinados a bar e cafetaria, a entidade adjudicante decidiu proceder a uma alteração».
Ou seja, no projeto inicialmente divulgado cada um dos três pavilhões comportava dois bares simétricos, o que totalizava no seu todo seis bares. Contudo, o estudo «concluiu que é inviável a exploração/concessão de seis bares numa área muito concentrada, pelo que se optou por tratar cada pavilhão como um único espaço de bebidas/bar, espetáculos, exposições e animação (em suma, ficaram previstos três estabelecimentos com esta função, e com uma área superior ao previsto)».
No que diz respeito à conclusão da obra e entrada em funcionamento dos pavilhões, o prazo de execução é de quatro a cinco meses.
De acordo com a empresa municipal, «serão desenvolvidos todos os esforços para que esteja tudo concluído e a funcionar em Julho/Agosto de 2012”, ainda que relembre que “existem muitas variáveis que não são controladas diretamente e que podem comprometer esta intenção”.