O projeto «Corpo Restrito», que levou à criação de 25 peça de joalharia contemporânea made in Algarve, foi apresentado na passada sexta-feira, no Foyer do Teatro das Figuras, em Faro.
No mesmo dia, já havia quem pedisse que o projeto fosse levado a outros pontos do país.
O evento de apresentação/desfile das obras deste projeto foi considerado «um sucesso» pela organização, que avança agora a possibilidade de prolongar a iniciativa no tempo e de a levar para além das fronteiras do Algarve.
Já certa, é a possibilidade de ver parte destas obras, sobre modelos vivos, neste sábado e no seguinte, 18 de outubro, entre as 23 e as 24 horas.
O Palácio do Tenente, na Rua Conselheiro Bívar, de Faro, vai acolher eventos abertos ao público em geral, onde será possível conhecer, ao vivo, 16 obras.
Outra forma de ficar a conhecer o trabalho dos 19 autores, joalheiros, escultores, cenógrafos e designers que aceitaram o desafio dos organizadores do «Corpo Restrito» é através da exposição de fotografia que irá ser lançada a 23 de outubro.
O conceituado fotógrafo algarvio Vasco Célio assina um conjunto de fotografias das 25 peças sobre modelos vivos, captadas em estúdio, que serão impressas «em formato nobre» e expostas.
Neste momento, além da exposição inaugural nas Ruínas de Milreu, em Estoi (23 de outubro a 29 de novembro), são já certas as passagens no Museu do Trajo de São Brás de Alportel (11 de Dezembro a Fevereiro de 2015) e no Museu Municipal de Faro, em data ainda a definir, no ano de 2015.
Todos estes momentos irradiam daquele que foi o ponto alto do evento: A apresentação/desfile de dia 3 de outubro, onde estas obras de joalharia foram dadas a conhecer, pela primeira vez.
Como era, desde o início, a intenção do principal impulsionador deste projeto, o mestre joalheiro Filomeno Pereira de Sousa, aqueles que estiveram no Foyer do Teatro das Figuras, na passada sexta-feira, puderam não só ver as obras criadas no âmbito do «Corpo Restrito», mas também “estar” com elas.
Os 25 manequins escolhidos de entre «gente do dia-a-dia», não se limitaram a desfilar e ofereceram aos presentes uma coreografia, pensada por Filipa Rodriguez.
Este foi, de resto, um evento cheio de surpresas, uma das quais a atuação da soprano Ana Ester Neves, que surpreendeu os convidados, ao entoar trechos de várias Óperas, «com a sua potente voz, à capela».
Quem tiver ficado com a curiosidade aguçada, pode sempre dirigir-se ao Palácio do Tenente, onde será proporcionada uma experiência semelhante, embora em menor escala. Aqui, além de se poder ver, em duas sessões, 16 obras sobre modelos vivos, será apresentado um vídeo sobre a elaboração do projeto, do qual o Sul Informação é media partner.
Fotos: Andreia Costa/Stills/Corpo Restrito