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Troço da EN125 junto à Praia Verde (Castro Marim)

O Governo prometeu obras no troço da EN125 entre Olhão e Vila Real de Santo António em 2018 e Jorge Botelho, presidente da Câmara de Tavira e da AMAL, espera que a promessa seja cumprida. No entanto, os concursos ainda não foram lançados, o tempo começa a apertar e, na melhor das hipóteses, só no final do próximo ano poderá começar a requalificação.

Em entrevista ao Sul Informação, Jorge Botelho adiantou que, «das conversas que tenho mantido com a tutela, a indicação que tenho é que as obras avançam em 2018, depois de resolvidos os problemas com a PPP [Parceria Público-Privada], mas ainda não lançaram os concursos. Isso quer dizer que, para essa reabilitação acontecer, têm que lançar os concursos para que os empreiteiros entrem no terreno e possam ganhar a obra. Por isso, como não aceito obras durante o Verão – nessa altura têm de parar para que seja dada prioridade ao turismo – espero que, no último trimestre de 2018, haja obra no terreno».

Botelho acredita que esse cenário será possível, porque «os concursos resolvem-se em seis meses. Em seis meses, conseguimos ter obras resolvidas e a começar.  Por isso, espero que lancem os concursos, para que a obra comece no último trimestre de 2018. São as datas que tenho como prováveis e seria uma surpresa se começassem antes».

Ainda assim, graceja, «a partir de Janeiro de 2018 estou à espera de obras, mas já tenho idade para saber das datas que estamos a falar. A única altura em que não aceito os trabalhos é entre Julho e Agosto, porque obras e turismo não combinam de todo».

Para o presidente da AMAL – Comunidade Intermunicipal do Algarve, as obras são essenciais porque «são 50 quilómetros de estrada que, em alguns pontos, está incrivelmente degradada e sem condições de segurança. Zonas de Castro Marim, como a Praia Verde, de Olhão, como a Alfandanga, Marim, Bias… está tudo muito degradado e não pode ser. Já andei no outro lado da EN125 que, apesar das críticas, está muito melhor do que estava, e merecemos o mesmo tratamento para que possamos dizer que a “Rua 125” foi reabilitada».

Para Jorge Botelho, «não pode haver algarvios de primeira e de segunda, não me venham com a conversa de que a EN125 foi reabilitada, porque há um terço da estrada que não foi recuperada, que são 50 quilómetros, entre VRSA e Olhão», concluiu.

sulinformacao

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