O projeto de revisão da Carta Educativa de Odemira vai ser discutido em cinco sessões públicas que a autarquia odemirense irá promover nas freguesias do concelho.
O processo agora em curso visa a criação de uma Carta Educativa de 3ª geração, no âmbito do projeto educativo municipal «Odemira Território Educativo – OdeTE»
Depois do arranque formal do processo de discussão pública da revisão da Carta Educativa de Odemira, que aconteceu no dia 20 de fevereiro, na Biblioteca Municipal, houve já uma primeira sessão em Sabóia, esta terça-feira, e há um novo momento de discussão pública hoje, quarta-feira, na Escola Secundária de Odemira, entre as 18 e as 20 horas.
Seguem-se sessões em São Teotónio (dia 3 de março, na Escola EB2,3), em Vila Nova de Milfontes (dia 4 de março, na EB1) e em Colos (dia 10 de março, na Escola EB2,3), no mesmo horário.
Este périplo pelas freguesias será complementado com duas iniciativas finais, a ter lugar na Biblioteca Municipal de Odemira, a 11 e 18 de março, às 15 horas. No dia 11 de março, será apresentada a proposta de gestão territorial da autonomia, modelos de ensino aprendizagem e avaliação. No dia 18 de março, serão apresentados os resultados do processo participado e o Portal Odemira Território Educativo.
As sessões são dirigidas à população em geral e de participação livre.
O objetivo das diferentes sessões é «auscultar a população e perceber quais as preocupações e anseios no que diz respeito ao futuro da educação no concelho».
«O Município de Odemira pretende construir uma Carta Educativa que espelhe a realidade socioeconómica do concelho, que seja interativa, passível de contributos externos e de permanente atualização, diferente do documento em vigor, aprovado em 2006. A carta educativa será disponibilizada e atualizada no portal do Odemira Território Educativo, a par do Observatório das Políticas Educativas do Concelho de Odemira (OPECO) e do Projeto Educativo Municipal», revelou, ainda a Câmara de Odemira.
«O grande objetivo é afirmar Odemira como um território de excelência no ensino, desenvolvendo uma estreita parceria com as escolas e assente em metodologias participativas, na valorização do território enquanto educador, na valorização das competências não-formais e na utilização de ferramentas digitais de suporte à ação dos agentes educativos», concluiu a autarquia.