A Odiana realizou, na passada sexta-feira, 28 de Julho, uma experiência piloto do workshop de salinas tradicionais, na Salina da Barquinha, em Castro Marim, com a balanço a ser «positivo» pelo que aquela associação «já está a pensar» numa segunda iniciativa, desta vez aberta ao público em geral.
«Esta versão teste foi a oportunidade ideal para descobrir, tanto na teoria, como na prática, o saber tradicional usado durante séculos na extração de sal», segundo a Odiana.
A meta «foi sentir a natureza nas salinas, com este a ser o primeiro workshop de turismo criativo da Odiana no âmbito do projeto Creatour.».
Além disto também foi possível «conhecer como se produz o sal numa visita turística que ofereceu a possibilidade de recolher o sal/flor sal artesanalmente e assistir ainda ao processo de embalamento».
«Para concluir esta experiência, e numa perfeita simbiose entre o trabalho do Homem e a vontade da natureza, o spa salino para relaxar e equilibrar energias: um banho flutuante de sais minerais e aplicação de argila da salina», conta a Odiana.
Esta experiência congregou um grupo de 10 pessoas dos projetos pilotos do Algarve (Barroca, Tertúlia Algarvia, Loulé Criativo) e do Centro de Investigação sobre o espaço e Organizações (CIEO) da Universidade do Algarve.
Esta atividade decorreu no seguimento do projeto da Odiana “Oficinas do Saber Tradicional”, em estreita colaboração com a Cooperativa Terras de Sal e com a empresa “Água Mãe”.
O objetivo «foi a revitalização turística das atividades tradicionais do Baixo Guadiana, de forma dinâmica e interativa, através de experiências únicas. Está para breve a próxima experiência de turismo criativo da Odiana que compilará ainda oficinas dinâmicas com o Pão Caseiro, Doçaria Tradicional e Cestaria», diz a Odiana.
Com este projeto, a associação «pretende reforçar a identidade/cultura do Baixo Guadiana, dinamizar o interior do território e atrair mais turistas e envolver a comunidade local na cultura identitária do Baixo Guadiana».
O projeto Creatour pretende pilotar uma agenda de investigação centrada no turismo criativo em pequenas cidades e áreas rurais. O Creatour tem uma duração de 36 meses, é coordenado pelo Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra e é financiado pelo Programa de Atividades Conjuntas (PAC) do Portugal 2020.