A festa do Divino Espírito Santo vai juntar duas Lagoas: a que existe no Algarve e a dos Açores. Em 2015, concelho algarvio decidiu recriar este evento, com apoio do seu homónimo açoriano, no âmbito de um protocolo de geminação que mantêm, festa que volta a realizar-se este ano, a de 20 a 22 de Maio.
Nesta festa, há lugar para celebrações religiosas, um momento de solidariedade, em que é servida uma refeição comunitária, e para muita animação, que também será garantida por uma formação musical que viajou dos Açores até ao Algarve.
O Grupo de Cantares de Santa Cruz de Lagoa, dos Açores, irá lançar a festa, com uma atuação na Igreja Matriz de Porches, no dia 20 de maio, às 21h00. No dia 21, a mesma formação atua no Largo Rainha D. Leonor de Ferragudo, às 17h30, e na Igreja de Estômbar, às 21h00.
No dia 21 de Maio, também há festa no espaço exterior do Auditório Municipal. A convidada é a artista Joana, que vai subir ao palco às 21h00.
A festa atinge o seu auge no dia 22 de maio. Às 15h30 haverá cortejo religioso, que sairá do Convento de S. José em direção à Igreja Matriz, onde será celebrada uma Missa, às 16h00. Segue-se a procissão pelas principais ruas da cidade.
A partir das 18h30 terão lugar, no espaço exterior do Auditório Municipal, as «Sopas do Divino Espírito Santo», refeição comunitária que, por tradição, encerra este ato solene.
A animação, com início às 20h00, estará a cargo do Grupo de Cantares Fonte Nova, do Rancho Folclórico do Calvário e do Grupo de Cantares de Santa Cruz de Lagoa – Açores.
Até dia 22 de Maio, ainda é possível ver a exposição de fotografia alusiva ao evento que está patente desde 30 de Abril, no Convento de São José.
«As celebrações do Divino Espírito Santo acontecem cinquenta dias após a Páscoa, no dia consagrado às comemorações de Pentecostes, assinalando o momento em que o Espírito Santo desceu à terra e apareceu à Virgem Maria e aos Apóstolos, segundo o Novo Testamento, assumindo a forma de línguas de fogo. Por todo o hemisfério norte, este evento está relacionado com o ciclo das primeiras colheitas, da abundância e da nova esperança para o homem, celebrando a sua prosperidade», segundo a Câmara de Lagoa.