Em 2016, o Governo garantiu que a solução para a «situação insustentável» da falta de condições do posto da GNR de Lagos chegaria no início de 2017, mas, até agora, nada foi feito para garantir que os militares desta força tenham instalações mais condignas, denunciou o Grupo Parlamentar do PCP.
Segundo os comunistas, que desde 2012 questiona os sucessivos Governos sobre «as condições deploráveis de alguns postos da GNR no Algarve, em particular, do Posto Territorial de Lagos», em 2015 a Câmara lacobrigense cedeu um edifício situado no Chinicato para as novas instalações da GNR.
Há cerca de um ano, o atual Governo explicou ao PCP que o projeto de execução das obras de adaptação do edifício estava a ser concluído, acrescentando que se previa que o concurso de empreitada fosse «iniciado em breve, de modo a que as obras estejam concluídas nos primeiros meses de 2017».
No entanto, «estamos em Outubro de 2017 e, de acordo com as informações recolhidas pelo PCP, as obras de adaptação ainda nem sequer se iniciaram».
Desta forma, os comunistas querem que o Governo esclareça «o significativo atraso das obras», bem como quando é que as obras começam e serão terminadas. Por outro lado, questionam o executivo liderado por António Costa sobre quais as medidas que «foram ou estão a ser tomadas« para que não haja mais atrasos.
O PCP lembrou que na sua última visita à GNR de Lagos, em 2016, as instalações não apresentavam «condições adequadas de trabalho aos profissionais da GNR e de atendimento ao público» e que o espaço onde viviam alguns elementos da guarda «não tinha condições de habitabilidade minimamente aceitáveis».
