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A apresentação da Fase 1 do Plano de Mobilidade e Ordenamento da Circulação na Ria Formosa foi o ponto alto das comemorações, em Olhão, do Dia Nacional do Mar (16 de novembro).

O plano foi apresentado pelo arquiteto paisagista Gonçalo Gomes, numa sessão no Real Marina Hotel & Spa, que contou ainda com a presença do presidente do Município de Olhão Francisco Leal e do diretor do departamento de Gestão de Áreas Classificadas do Sul do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas, João Alves.

Os grandes objetivos do Plano, de acordo com Gonçalo Gomes, são a definição de um quadro de mobilidade que permita a manutenção de um favorável estado de conservação do ecossistema lagunar e organizar e assegurar a existência de respostas para as diferentes necessidades dos que trabalham ou vivem, bem como dos que visitam a Ria.

Mas também é imprescindível ordenar e qualificar a sua mobilidade, o que se poderá materializar com as intervenções previstas no Plano Estratégico da Intervenção de Requalificação e Valorização da Ria Formosa (PEIRVRF), que irá permitir uma requalificação das zonas ribeirinhas e dos núcleos urbanos das ilhas-barreira.

Os trabalhos da Fase 1, referentes à elaboração do diagnóstico da situação atual da Ria, estão praticamente terminados.

Deste diagnóstico resulta a caraterização das condicionantes legais e/ou estratégicas com influência sobre a área de intervenção, a identificação dos agentes com interesses e ação (direta ou indireta) nessa área, a identificação do volume de tráfego naval e terrestre e suas caraterísticas, bem como as infraestruturas que o servem.

O Plano define oito unidades territoriais de análise, que “dividem a Ria Formosa em áreas funcionalmente coerentes, de forma a interpretar as suas dinâmicas de uma forma global, mas levando em conta as particularidades locais que ocorrem ao longo da área de intervenção”.

“De forma a fechar esta fase e consolidar possíveis cenários de evolução futura para a Ria Formosa, que serão alvo da Proposta de Plano de Mobilidade e Ordenamento da Circulação na Ria Formosa, torna-se agora necessário auscultar os setores de atividade que se desenvolvem no terreno, diariamente, recolhendo os contributos daqueles que sentem, em primeira mão, a evolução da Ria Formosa”, anunciou o arquiteto paisagista.

Assim, em breve começará a fase de envolvimento público, individualizado para cada um dos setores de atividade, na qual se procurará obter uma caraterização das expetativas e preocupações particulares a integrar no modelo territorial de gestão da mobilidade em desenvolvimento.

 

sulinformacao

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