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Uma sessão de esclarecimento para apresentar o programa Polis Litoral Sudoeste, nomeadamente o seu enquadramento, visão e objetivos, o seu financiamento, bem como, os principais projetos e ações previstos para Vila do Bispo, teve lugar no dia 15, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Vila do Bispo.

Esta sessão, à qual a população aderiu e na qual participou ativamente, teve como objetivo informar e esclarecer sobre o programa e a importância da sua concretização para o município de Vila do Bispo.

A sua execução representa um investimento no concelho de 8 milhões de euros, dos quais a Câmara Municipal suportará 2.038.400 euros, sendo o diferencial coberto por fundos comunitários, pelo Estado, por outras entidades (MOPTC/IPTM, ME/TP) e outros (privados, IHRU).

O programa assenta numa estratégia de intervenção nas zonas costeiras e tem como lema “Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina – Território de qualidade, naturalmente preservado”.

A área de intervenção que abrange os concelhos de Vila do Bispo, Aljezur, Odemira e Sines, numa extensão de 9.500 hectares, uma frente costeira de 150 quilómetros, tem como objetivo valorizar o património, qualificar o território e diversificar a sua vivência.

O montante a despender neste Polis é de 46,7 milhões de euros. Deste valor, 22,5 milhões de euros serão financiados por fundos comunitários (POVT, POR Algarve, POR Alentejo e PROMAR), 10 milhões de euros pelo Estado, 9,6 milhões de euros pelos Municípios (2.038.400 Vila do Bispo), 2 milhões de euros pelo MOPTC/IPTM, ME/TP e 2,6 milhões de euros por outros (privados, IHRU).

São três os eixos estratégicos: EIXO 1 – Valorização do património natural e paisagístico; EIXO 2 – Qualificação territorial de suporte às atividades económicas e tradicionais; EIXO 3 – Diversificação da vivência do território potenciando os recursos endógenos.

Estão previstas várias ações, nomeadamente o ordenamento de acessos e de estacionamentos, ações em portos de pesca, colocação de sinalética, ações de limpeza e de valorização paisagística, a criação de zonas de descanso e de contemplação paisagística, o balizamento e estabilização de arribas e zonas de risco, a desativação de caminhos desnecessários, a colocação de passadiços, a renaturalização de zonas degradadas.

Esta sessão contou com a presença dos presidentes das Câmaras Municipais de Vila do Bispo (Adelino Soares), Aljezur (José Amarelinho) e Odemira (José Alberto Guerreiro), da presidente do Conselho de Administração da Sociedade Polis Litoral Sudoeste (Paula Sarmento), da presidente da ARH Algarve (Valentina Calixto), e ainda de uma equipa técnica da Parque Expo.

 

Na área do concelho de Vila do Bispo estão previstas ações que se enquadram nos três eixos que são os seguintes:

 

EIXO 1 – Valorização do Património Natural e Paisagístico

P1 – PROTEÇÃO DE SISTEMAS DUNARES E ARRIBAS.

Identificação das zonas de intervenção prioritária (Ponta da Atalaia, Forte de Almádena);

Delimitação dos acessos (automóveis e pedonais) a manter ou a renaturalizar;

Localização e ordenamento das bolsas de estacionamento;

Balizamento de arribas e zonas de risco.

Ponta da Atalaia

Passadiço e Plataformas de Estadia; Delimitação de Caminhos; Limpeza de espécies Exóticas; Faixas plantadas dissuasoras de pisoteio; Recuperação da vegetação e mobilização de solo; Bolsa de estacionamento.

Forte de Almadena

Passadiço e Plataformas de Estadia; Delimitação de Caminhos; Bolsa de estacionamento; Recuperação da vegetação.

   PONTA DE SAGRES

P2.5 – REPOSIÇÃO DAS CONDIÇÕES DE AMBIENTE NATURAL PELA RECUPERAÇÃO E PROTEÇÃO DOS SISTEMAS COSTEIROS

– Valorização e enquadramento natural e paisagístico do património, o troço Sagres – São Vicente;

– Ordenamento e formalização de acessos;

– Balizamento de arribas;

P3.3 – VALORIZAÇÃO DA RESERVA BIOGENÉTICA

– Interdição do acesso de veículos motorizados às zonas mais vulneráveis;

– Promoção de ações de limpeza;

– Colocação de sinalética territorial e informativa;

Ponta de Sagres/ Cabo de São Vicente

Miradouro; Percurso Pedestre; Percurso Ciclável

 

EIXO 2 – Qualificação territorial de suporte às atividades económicas e tradicionais

P4.4 – QUALIFICAÇÃO E VALORIZAÇÃO DA ATIVIDADE PISCATÓRIA (PORTO DA BALEEIRA)

-Área para embarcações de grandes dimensões;

– Área para embarcações de reduzida dimensão;

– Área para vela ligeira;

– Área para a atividade marítimo-turística;

– Área de lazer (comércio e restauração);

– Área de estaleiro;

P5 – VALORIZAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DE ESPAÇOS BALNEARES.

– Ordenamento e balizamento da circulação automóvel e das áreas de estacionamento (onde está prevista a formalização de lugares);

– Beneficiação dos acessos viários e pedonais;

– Recuperação e renaturalização de áreas degradadas;

-Promoção de ações de limpeza e de valorização paisagística;

Praia do Castelejo

Miradouro; Percurso Pedestre; Bolsa de Estacionamento

Praia da Mareta

Trilho Pedonal; Acessos Pedonais; Bolsa de Estacionamento; Acessos Secundários; Espaços a renaturalizar

Praia do Martinhal

Percurso Clicável; Acessos Pedonais; Bolsa de Estacionamento; Apoios ao windsurf e zona complementar; Espaços a renaturalizar

Praia da Ingrina

Bolsa de Estacionamento (70 lugares); Acesso à Praia

Praia da Boca do Rio

Bolsa de Estacionamento (52 lugares);

 

P6.4 – QUALIFICAÇÃO URBANA DE PEQUENOS AGLOMERADOS COSTEIROS.

SALEMA

– Integração de uma bolsa de estacionamento;

– Desenvolvimento de um percurso pedonal e miradouro;

– Requalificação do espaço público;

Burgau

– Requalificação da Frente Marítima;

– Requalificação do espaço público e acessos à cota baixa;

– Criação / ordenamento de bolsas de estacionamento;

 

EIXO 3 – Diversificação da vivência do território potenciando os recursos endógenos

P7 – PROMOÇÃO DA MOBILIDADE SUSTENTÁVEL

– Criação de uma Ecovia, privilegiando para o efeito os caminhos, percursos e trilhos existentes;

– Construção de ciclovias de ligação aos principais focos de interesse;

– Formalização de zonas de descanso e contemplação;

– Requalificação paisagística da envolvente.

P8.1 –ESTRUTURAS DE SUPORTE A ATIVIDADES TURÍSTICAS DE RELAÇÃO COM A NATUREZA.

Elaboração de um projeto-tipo para estrutura de apoio a atividades relacionadas com o surf, que contemple as condições de base à prática de surf, kitesurf e windsurf, e que seja passível de adaptação às necessidades concretas dos locais onde possa vir a ser instalado.

Estruturas de apoio a atividades relacionadas com o Surf

Locais previstos para futura instalação

Praia da Cordoama; Praia do Castelejo; Praia da Ponta Ruiva; Praia do Beliche; Praia do Martinhal.

 

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