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Entre junho e agosto morreram onze pessoas nas praias portuguesas, menos três que no ano passado. A maioria dos acidentes mortais ocorreu em praias não vigiadas, tendo-se registado 564 operações de salvamento nas praias com nadadores salvadores.

O número de mortes nas praias portuguesas tem vindo a diminuir nos últimos anos, de acordo com os dados avançados hoje pela Marinha Portuguesa: em 2010 morreram 14 pessoas, menos uma do que em igual período de 2009.

Os dados indicam que este verão morreram oito homens e três mulheres e que é nas praias não vigiadas que a maioria dos acidentes acontece: sete em onze acidentes mortais.

O primeiro acidente em praias vigiadas ocorreu na praia de Armação de Pêra, onde morreu afogado um escocês de 59 anos. Uma francesa de 74 anos e uma jovem inglesa de 16 anos morreram em outras duas praias da zona de Portimão.

Uma portuguesa de 78 anos foi a quarta vítima mortal registada este verão em praias vigiadas. De acordo com a Marinha Portuguesa, todos os casos tiveram como causa a morte súbita dentro de água.

Em relação aos sete casos registados em praias não vigiadas apenas um foi resultado de uma morte súbita, todos os outros ocorreram por afogamento provocado por correntes.

A 15 de agosto, uma mulher de 26 anos morreria afogada numa praias do rio do Douro, na Régua, tornando-se o único caso ocorrido este ano em praias fluviais.

Além das 564 operações de salvamento, o Instituto de Socorros a Náufragos realizou ainda 109 assistências balneares e 452 assistências de primeiros socorros através do programa Seamaster, criado para vigiar as praias não concessionadas com viaturas todo-o-terreno.

sulinformacao

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