Please ensure Javascript is enabled for purposes of website accessibility

O presidente da Câmara de Castro Marim, José Estevens, manifestou hoje a convicção de que o tribunal vai rejeitar a providência cautelar apresentada pelo Movimento Revolução Branca para impedir a sua candidatura ao município vizinho de Tavira.

O autarca de Castro Marim, José Estevens, está impedido de concorrer a novo mandato devido à lei de limitação de mandatos, mas anunciou a candidatura pelo PSD à Câmara de Tavira, intenção que o Movimento Revolução Branca está a tentar travar com uma providência cautelar apresentada no Tribunal da Comarca de Tavira.

José Estevens disse à agência Lusa já ter recebido a notificação do tribunal para apresentar contraditório aos argumentos que levaram o movimento cívico a pugnar pela ilegalidade das candidaturas de sete autarcas que estão no fim do terceiro mandato consecutivo, não podem concorrer à mesma câmara e decidiram apresentar-se a votos noutros concelhos.

O candidato do PSD à Câmara de Tavira considera que a argumentação do movimento “gira toda em torno da questão do ‘de’ e do ‘da'” e essa questão já foi esclarecida com a existência de “um erro” na tipografia dessas contrações no texto da lei de limitação de mandatos e “não vai colher nos tribunais”.

“Já foi apresentada a contestação. E penso que uma boa parte da fundamentação da providência cautelar caiu e fica sem sustentação por força daquele esclarecimento que veio da Presidência da República, quanto ao erro na publicação e àquela alteração introduzida na Casa da Moeda do ‘de’ e do ‘da'”, argumentou.

José Estevens frisou que “toda fundamentação da providência cautelar gira em torno do ‘de’, por isso penso que ao Tribunal não restará grande dúvida” e concordará que “a opinião unânime é a de que o legislador nunca teve qualquer intenção de limitar a possibilidade de um presidente de câmara que tenha executado três mandatos numa autarquia concorrer a outra”.

“A CNE já produziu um parecer que também não deixa dúvidas quanto à possibilidade de um cidadão que tenha exercido o cargo de presidente de câmara por mais de três mandatos se poder candidatar a outra câmara”, acrescentou o autarca.

José Estevens pensa que esta “é uma questão que não vai colher nos tribunais” e “estará resolvida ainda antes das eleições”.
O Movimento Cívico Revolução Branca é um movimento cívico, apartidário, que diz pretender consciencializar e mudar as condições políticas e sociais em Portugal, elevar a moralidade da sociedade portuguesa e do Estado que a representa.

Além da providência cautelar apresentada contra José Estevens, para impedir a sua candidatura, e contra o PSD, para não a apoiar, o movimento apresentou ações idênticas contra outros seis autarcas, entre eles os atuais presidentes das câmaras de Sintra, Fernando Seara, e Gaia, Luís Filipe Menezes, que anunciaram as candidaturas às autarquias de Lisboa e Porto, respetivamente.

sulinformacao

Também poderá gostar

Sul Informação

Vereador eleito pelo PS em 2013, candidata-se a Vila do Bispo como independente…com apoio do PSD

Entrou na política pela mão do antigo presidente da Câmara Gilberto Viegas (PSD), foi

Sul Informação

Castro Marim homenageia combatentes do Ultramar no Dia da Freguesia

A freguesia de Castro Marim vai assinalar o “Dia da Freguesia”, no dia 8

Sul Informação

Carlinhos lidera «Loucos por Tavira» à Câmara e à Assembleia Municipal

Carlos Alberto Nunes dos Santos Marcelino, mais conhecido como Carlinhos, é o candidato apoiado