O objetivo foi celebrar os mil dias de mandato já cumpridos pelo executivo municipal farense, mas daquilo que mais se falou foi do futuro de Faro.
Investimentos públicos e privados, bem como a ambição de Faro de ser Capital Europeia da Cultura em 2027 foram salientados numa sessão promovida na passada semana pelos partidos que formam a «Juntos Por Faro» (PSD, CDS, MPT, PPM e Movimento de Independentes do Montenegro), no Castelo Bar, na Vila-Adentro de Faro.
Nesta sessão, foi dada a palavra a diversas personalidades. Além do presidente da Câmara de Faro Rogério Bacalhau e do presidente do PSD/Faro e deputado Cristóvão Norte, foram convidados a falar Luís Vicente, actor, encenador e diretor da ACTA -A Companhia de Teatro do Algarve, o empresário Miguel Fernandes, proprietário da empresa Dengun, e o professor da Faculdade de Economia da Universidade do Algarve Luís Coelho.
A economia foi, de resto, um dos setores em foco, já que foi dado a conhecer «o projecto que visa instalarna baixa da cidade, a curto prazo, um Pólo Tecnológico com capacidade para acolher mais de 300 trabalhadores, a situar no antigo centro comercial Atrium, na Baixa de Faro», segundo o PSD/Faro. Esta apresentação foi feita por Miguel Fernandes.
Já o professor universitário Luís Coelho revelou o resultado do estudo «Portugal City Brand Ranking 2015», da consultora independente Bloom Consulting, «que coloca Faro na 1ª posição regional, de acordo com a sua performance nas vertentes de Investimento (Negócios), Turismo (Visitar) e Talento (Viver)».
Também a cultura esteve em destaque, até porque Faro quer ser a Capital Euroepia da Cultura em 2027, naquilo que, segundo Rogério Bacalhaum, é «um projeto de longo prazo que pretende envolver todos os farenses e residente em Faro».
Uma decisão elogiada por Luís Vicente, que também salientou o apoio que a autarquia tem dado à ACTA, que inclui a concessão do Teatro Lethes para a companhia teatral se fixar.
Também houve espaço para falar de finanças, com o presidente do PSD/Faro a lembrar «o importante trabalho do executivo camarário na recuperação das contas pública». De caminho, apelou a uma maior estabilidade, tendo em conta que nenhum dos últimos 5 presidentes da Câmara foi eleito para um segundo mandato.