As propinas na Universidade do Algarve vão passar a poder ser pagas em oito prestações, em vez de apenas quatro. Além de manter o preço da taxa de frequência dos cursos do 1º ciclo e mestrados integrados nos 965 euros anuais, a academia algarvia lança esta medida de «solidariedade para com os alunos», que se estende a todo o corpo estudantil.
No caso dos cursos do 1º ciclo e mestrados integrados que, em alguns casos, estão associados às licenciaturas, a primeira prestação é de 125 euros e deverá ser paga no ato da matrícula ou inscrição. As seguintes são de 120 euros e deverão ser liquidadas nos meses de outubro, novembro, fevereiro, março, abril, maio e junho.
«Em casos devidamente fundamentados, a UAlg oferece ainda a possibilidade de pagamentos faseados, sendo que a periodicidade desses planos de pagamento varia consoante as condições económicas de cada aluno», acrescenta a UAlg.
«Esta medida foi tomada a pensar nas famílias e na sua planificação orçamental. Os alunos têm agora a possibilidade de pagar em oito prestações, colocadas estrategicamente em meses com menos encargos familiares, o valor que nos anos anteriores pagavam em quatro», explicou o Reitor da Universidade do Algarve António Branco.
“Esta decisão da Academia algarvia, de passar de quatro para as oito prestações atuais, teve em conta argumentos como a solidariedade para com os alunos e a não sobrecarga das famílias”
As famílias não terão de pagar qualquer prestação nos meses de dezembro e janeiro, em que há, de um modo geral, um maior peso nos orçamentos, devido às festividades do Natal e Ano Novo.
Para já, a decisão da reitoria está a gerar «grande satisfação entre os alunos que se estão a inscrever», revelou ao Sul Informação a reitoria da UAlg. Até porque os reflexos se sentem logo à partida, tendo em conta que o valor da primeira prestação, à semelhança do que acontece com as demais, caiu para metade.
«Esta decisão da Academia algarvia, de passar de quatro para as oito prestações atuais, teve em conta argumentos como a solidariedade para com os alunos e a não sobrecarga das famílias, que têm sido continuamente penalizadas pela austeridade, o que tem levado a um aumento do número de estudantes que não concorrem ao ensino superior ou que não têm a possibilidade de o concluir», acrescentou a UAlg, numa nota de imprensa.
«Além dos cursos de 1º ciclo e dos mestrados integrados, também os alunos de mestrados, em geral, e os doutorandos da instituição beneficiam desta medida.