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Centenas de veículos, entre carros e motas, participaram este sábado num protesto contra as portagens na Via do Infante, uma marcha lenta com buzinão marcada por diversos incidentes entre os manifestantes e militares da GNR.

Por diversas vezes, houve momentos tensos entre a polícia e manifestantes, que tiveram o seu auge junto ao Centro comercial Ria Shopping, em Olhão, motivados pela identificação de alguns manifestantes, o que levou os ânimos a exaltar-se.

No protesto participaram elementos da Comissão de Utentes da Via do Infante e o Motoclube de Faro e houve ainda grande apoio popular a partir do momento em que o protesto entrou na cidade de Olhão.

Também marcaram presença o presidentes da Câmara e da Assembleia Municipal de Olhão, Francisco Leal e Filipe Ramires, que quiseram mostra a sua discordância com a introdução de portagens na Via do Infante, mas, sobretudo, pela anulação da obra da Variante de Olhão à EN 125.

O protesto foi bastante participado, não só no que toca aos veículos que aderiram, mas sobretudo ao apoio recebido da população.

Junto à EN 125, já dentro de Olhão, foram muitos e de todas as idades os que esperaram a passagem da marcha para a saudar entusiasticamente.

Nesta altura, a presença da polícia não se fazia notar tanto como no troço da EN 125 entre a saída de Faro e a entrada de Olhão.

Mas pouco depois de o protesto se ter fixado junto ao Ria Shopping, local designado para o seu fim, uma patrulha da GNR identificou uma manifestante, ação que já havia repetido antes.

Segundo José Domingos, um dos manifestantes identificados e aquele que mais interação teve com os agentes da autoridade, disse aos jornalistas que é de esperar que sejam enviadas multas a estas pessoas, algo que já aconteceu no passado. »já recebi uma multa de 250, de 500 euros e de 750 euros. Todas no mesmo dia», assegurou e pela mesma razão, obstruir a via pública.

Coimas que disse que não irá pagar, por não as considerar legítimas. «Nós pedimos autorização para fazer o protesto. Eles é que nos pararam por diversas vezes e até puseram o pé à frente da roda», acusou.

Já o também membro da CUVI João Vasconcelos avisou que este movimento não irá dar tréguas e irá mesmo «intensificar as ações no verão». «A partir de agora vamos fazer ações regulares, uma vez por mês», garantiu.

 

sulinformacao

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