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O PS/Algarve diz estar a acompanhar «com preocupação» a polémica instalada no seio do Mestrado Integrado em Medicina da Universidade do Algarve (UAlg) e garantiu que «tudo fará para ajudar a encontrar uma solução que respeita a autonomia e a continuidade do MIM da Universidade do Algarve, opondo-se a todos aqueles que pretendam destruí-lo».

«O Mestrado Integrado em Medicina (MIM) foi uma conquista de todos os algarvios, fruto do trabalho de todas as forças políticas e sociais do Algarve em torno da sua Universidade, é um curso moderno, inovador que mereceu a aprovação nacional e internacional, que qualifica a região e os seus serviços de saúde e que é património de comunidade e de todos os Algarvios», considerou o presidente da Federação socialista algarvia António Eusébio, numa nota de imprensa.

A direção e Grupo Executivo do MIM, que já apresentou a demissão, bem como os alunos do curso de Medicina da UAlg manifestaram-se publicamente contra os moldes de um protocolo que será assinado entre a universidade e o Centro Hospitalar do Algarve, por considerarem que interfere na autonomia pedagógica dos responsáveis pelo curso.

Esta situação, que o reitor da UAlg João Guerreiro diz não compreender, uma vez que o protocolo a assinar é «exatamente o mesmo» que já antes vigorava, tem gerado posições a favor da direção demissionária, mas também contra a atitude que tomaram.

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