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Hospital_UrgênciaUm novo hospital, «melhor apetrechado e com valência universitária, de modo a atrair médicos e valorizar o ensino de medicina na região» precisa-se, defendeu o PSD/Algarve.

Os social-democratas algarvios vieram a público lamentar as declarações do ministro da Saúde Adalberto Campos Fernandes de que o projeto do novo Hospital Central do Algarve nunca avançaria antes de 2019, ao mesmo tempo que defenderam o avanço desta unidade de saúde.

«Todos reconhecemos que a região sofre de um problema crónico de atratividade de médicos, seja por razões reputacionais, das condições de trabalho ou das expectativas de carreira. Um novo hospital moderno e avançado, ligado à investigação e em estreita ligação com a Universidade, seria um pólo essencial para dinamizar os cuidados de saúde na região», acredita o PSD/Algarve.

Uma posição bem diferente da que a estrutura de Faro do mesmo partido assumiu em 2012, altura em que considerou «demagógica e desfasada da realidade» a exigência feita pelo PS, então na oposição, de construção da mesma infraestrutura.

Na altura, os social-democratas farenses diziam compreender «a impossibilidade conjuntural de levar por diante a construção de um novo, mais moderno e abrangente Hospital Central» e saudavam «as recentes obras de melhoramento do Hospital de Faro».

Agora, o PSD/Algarve considera estranho «e mesmo contraditório que o Governo tenha anunciado um procotolo de colaboração com a Universidade e agora venha rejeitar a construção de um novo hospital, infraestrutura vital para este fim».

«Tarda a tomada de medidas com que o ministro se comprometeu, afirmando que resolveria até Maio de 2016 os problemas essenciais da saúde no Algarve. Este ano, a produção assistencial está em queda, segundo dados oficiais: menos consultas, menos cirurgias urgentes e programadas, entre outros parâmetros que se degrada», acusam.

O PSD aproveitou para alargar o âmbito das suas criticas, salientando que «não há qualquer investimento público previsto para o Algarve».

«A EN 125 está parada, o Hospital foi escondido na gaveta, a ligação ferroviária ao aeroporto caiu e o Porto de Portimao não recebe obras de melhoramento que estavam previstas. Do Algarve levam o aumento de IMI do sol e vistas e o combustível mais caro para o transporte de mercadorias», concluíram os social-democratas algarvios.

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