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A energia falhou esta manhã em quatro municípios do Algarve devido ao temporal que afeta a região, mas as situações «não são gravosas» e encontravam-se «em fase de reposição» cerca da 13 horas desta segunda-feira, segundo revelou a EDP ao Sul Informação.

A empresa registou falhas em zonas de Lagoa, Silves, Tavira e Olhão pelas 11 horas.

Para estes locais, foram enviadas equipas para resolver o problema, resposta que estava já de sobreaviso e assim continuará enquanto estiver em vigor o alerta laranja do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). «Temos todas as equipas em alerta», assegurou uma porta-voz da EDP ao Sul Informação.

Esta falha temporária de energia é a consequência mais visivel do mau tempo que está atingir o Algarve, caraterizado por ventos fortes e chuva intensa.

Ao nosso jornal, o Comando Distrital de Operações de Socorro revelou que, até ao início da tarde, não havia «situações alarmantes» a registar, apenas problemas de pequena dimensão, «normais tendo em conta as condições metereológicas».

A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) lançou entretanto um aviso à população, alertando para a expectável degradação das condições meteorológicas nas próximas 48 horas.

Piso escorregadio e a formação de lençóis de água, cheias rápidas em meio urbano, transbordo de linhas de água, queda de árvores, ramos ou estruturas e deslizamento de terras são alguns dos perigos para os quais a ANPC chama a atenção.

 

Recomendações da ANPC para minimizar os riscos:

– Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas

– Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água nas vias

– Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas

– Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas

– Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a inundações rápidas

– Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos na orla marítima

– Ter especial cuidado na circulação junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte

– Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Protecção Civil e Forças de Segurança

sulinformacao

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