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Foi com satisfação, mas também com a consciência de que é preciso continuar a trabalhar, que o Turismo do Algarve e as duas Câmaras que gerem o Parque das Cidades, centro nevrálgico do Rally de Portugal no Sul do país, receberam a notícia de que a prova portuguesa a contar para o Mundial de Ralis vai continuar nas estradas algarvias e do Baixo Alentejo.

O Automóvel Clube de Portugal anunciou hoje oficialmente a decisão relativa à prova de 2014, mas não levantou o véu sobre as provas em anos mais à frente.

Em cima da mesa está a mudança da prova do WRC – World Rally Championship para o Norte de Portugal, algo que, tendo em conta o comunicado lançado esta terça-feira pelo ACP, só não acontece já para o ano devido à relutância da Câmara do Porto em assumir um compromisso de longo prazo.

Questões que o presidente da Entidade Regional de Turismo do Algarve Desidério Silva desvaloriza, considerando que «o mais importante é saber que a prova se realizará cá em 2014».

«É uma decisão com a qual nos congratulamos e vai ao encontro da nossa vontade e intervenção. Esta é uma vitória daquilo que o Algarve tem vindo a fazer e o contributo que tem dado para o êxito da prova», disse em declarações ao Sul Informação.

O presidente do Turismo do Algarve considerou que, agora, «há um trabalho a fazer», no sentido de tentar manter a prova no Sul por mais anos.

Esforço que já está a ser feito, tendo em conta as declarações dos dois autarcas contactados pelo nosso jornal.

O presidente da Câmara de Loulé frisou a «grande satisfação» pela decisão do ACP e considerou que esta também se deveu ao que o Sul já deu ao Rally de Portugal.

«Julgo que o bom senso e a justiça deviam sempre prevalecer. Depois do que temos feito nos últimos anos, depois do contributo que demos para o recuperar do prestígio internacional, seria injusto o Sul perder a prova», considerou. Uma mensagem que os autarcas dos concelhos que foram atravessados pelo Rally de Portugal de 2013 e Desidério Silva já haviam passado, numa conferência de imprensa conjunta em que defenderam a continuidade da prova no Algarve e Baixo Alentejo.

Quanto à possibilidade de vir a rumar, mais tarde, ao Norte, Seruca Emídio assegura que pelos contactos que manteve com o ACP, o Rally no Sul é visto «como o que serve melhor os interesses ao nível técnico».

«O nosso receio era que o apoio financeiro que pudesse surgir no norte, onde há um forte tecido industrial, pudesse tornar a competição impossível», ilustrou.

Rogério Bacalhau foi confrontado com a «boa notícia» no dia em que assumiu o cargo de presidente da Câmara de Faro, na sequência do pedido de suspensão do mandato feito por Macário Correia.

Lembrou, de resto, «o trabalho que foi desenvolvido por Macário Correia e Seruca Emídio»para garantir a continuidade da prova.

«Ficamos muito satisfeitos, não só pela espetacularidade da prova, mas também pelo que ela representa em termos de notoriedade para a região e pelo retorno financeiro que traz», disse. «Estamos todos de parabéns, incluindo o ACP», concluiu.

sulinformacao

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