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O Vodafone Rally de Portugal volta ao Algarve e Baixo Alentejo entre os dias 11 e 14 de abril, com uma novidade bem longa e com um desvio até Lisboa, já depois de partir do Algarve e passar no Alentejo.

Na edição deste ano do evento,  que foi apresentada esta quarta-feira no Victoria Golfe Course, em Vilamoura, há algumas alterações e novidades, entre as quais uma especial de 52 quilómetros em Almodôvar, muito pouco usual nas provas do Mundial de Rally.

Esta nova especial terá a aliciante extra de se transformar em Power Stage, etapa que confere pontos extra aos que fizerem melhor tempo, na segunda vez que os pilotos a percorrerem. A Super Especial volta a realizar-se na Praça do Império, em Lisboa, mas só ao final do primeiro dia de competição e depois de duas passagem nos troços de Mú e Ourique. No fim de semana anterior, o Rally de Portugal é lançado com o WRC Fafe Rally Sprint.

No Sul, os concelhos que serão visitados pelo Vodafone Rally de Portugal serão Silves, Loulé, Faro, Ourique e Almodôvar. De fora ficam Tavira e São Brás de Alportel, devido à vontade da organização de concentrar o Rally «numa zona mais central do Algarve», bem como devido a problemas técnicos que ocorreram em 2012 no troço de Tavira, segundo revelou aos jornalistas o diretor da prova Pedro Almeida.

«Começámos por não incluir os dois troços de Tavira e São Brás de Alportel foi afetado por isso», revelou Pedro Almeida.

A edição de 2013 do Rally de Portugal, que volta a contar para o World Rally Championship (WRC), começa na Quinta-feira, dia 11, com uma Qualifying Stage, em Vale de Judeu, em Loulé. Aqui, decidir-se-á a ordem de partida oficial do dia seguinte, que vai ser dada na Marina de Vilamoura.

Sexta-feira, dia 12 de abril, depois da partida de Vilamoura, a ação continua em Mú (20,32 km) e Ourique (18,32 km) e mais tarde em Lisboa (3,27 km), «a uma hora em que as pessoas já saíram do trabalho», segundo o diretor da prova.

No sábado, dia 13, há seis provas especiais com dupla passagem nos troços Santana da Serra (31,12 km), Vascão (25,37 km) e Loulé (22,78 km). Esta última será «feita em sentido inverso ao que é habitual», o que deverá acrescentar emoção a um troço já bem conhecido.

No domingo, há menos duas especiais, apesar de se poder dizer que uma delas vale a dobrar, dada a sua extensão. No último dia de Rally, os pilotos terão de passar duas vezes nos troços de Silves (21,52 km) e Almodôvar (52,30 km). O Power Stage será a segunda passagem, ou seja, a última especial do Rally.

À margem da apresentação do evento, Pedro Almeida revelou aos jornalistas que é muito raro haver etapas com o tamanho da de Almodôvar, apesar de na América do Sul se apostar, por vezes, em etapas mais longas. Algo que está «a criar alguma ansiedade entre os pilotos», para mais tratando-se de uma etapa que pode ser decisiva, por ser igualmente o Power Stage.

Esta será a quarta etapa da edição de 2013 do WRC e está já «confirmada a presença de todas as equipas» que disputam o mundial. Também vai estar presente em Portugal o ex-piloto de fórmula 1 Robert Kubica, que escapou quase ileso a um grave acidente no Grande Prémio do Canadá em 2007, mas que viu a sua carreira em risco após um acidente num rali, durante a pré-temporada de F1 em 2011. Apesar de ter chegado a estar em risco de ficar sem um dos braços, o piloto polaco recuperou e tenta agora relançar a sua carreira no Mundial de Rallys.

sulinformacao

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