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O veleiro inglês «El Viento», com dois tripulantes a bordo, encalhou na noite de 17 de Outubro na ilha Deserta, junto à Barrinha, mas os seus dois tripulantes e a embarcação foram salvos pela ação conjunta da Polícia Marítima, Salva-Vidas de Olhão e do rebocador da APS – Administração dos Portos de Sines e do Algarve.

Tudo começou quando, pelas 22h00 de terça-feira, um pescador lúdico avisou o comando de Faro da Polícia Marítima de que havia um veleiro em dificuldades perto da linha de costa. Meia hora depois, também o Centro de Operações Marítimas (COMAR), comunicou situação semelhante.

De acordo com informação do pescador lúdico, o veleiro estaria prestes a encalhar junto à rebentação, perto da Barrinha na ilha Deserta. No entanto, de acordo com a indicação do pedido de ajuda do veleiro para o COMAR, este estaria perto da área das armações de atum, um pouco mais afastado da costa.

Para verificar o que se estava de facto a passar, uma equipa da Polícia Marítima navegou pela Ria Formosa para a eventual localização do veleiro junto à barrinha. Ao mesmo tempo, uma embarcação do Instituto de Socorros a Náufragos da Estação de Salva Vidas de Olhão navegou pelo mar, até à área das armações de atum.

Na Barrinha, a PM confirmou que o veleiro inglês, com 10 metros de comprimento, estava de facto muito perto da zona de rebentação e bastante exposto às condições atmosféricas adversas, com agitação marítima e vento. «Os seus dois tripulantes procediam a manobras para tentar afastar a embarcação do local, manobras estas que se revelaram infrutíferas», conta a Autoridade Marítima Nacional.

Com o veleiro cada vez mais perto da rebentação e estando os tripulantes em perigo de vida, estes foram incentivados a deixar o barco, o que veio a acontecer.

Os dois tripulantes, de nacionalidade inglesa, pai e filho, estavam «em estado de hipotermia», tendo sido conduzidos de imediato para a Doca de Recreio de Faro, onde tiveram a assistência de uma equipa do INEM.

Foram depois transportados para Hospital de Faro, onde ficaram internados para observação. No dia 18 à tarde, apenas permanecia internado o pai, proprietário da embarcação.

O veleiro, apesar de ter sofrido alguns danos visíveis na zona do convés, não apresentava, segundo a Autoridade Marítima, «danos nas obras vivas» e acabou por encalhar à hora da preia-mar, ou seja, cerca das 2h30.

A operação de salvamento da embarcação foi coordenada pelo Capitão do Porto de Faro. Assim, aos primeiros alvores do dia 18 de Outubro, «constatadas as condições de flutuabilidade do veleiro e beneficiando da melhoria das condições de tempo, começou a operação para desencalhar o veleiro, o que acabou por ser feito pelo rebocador «Fogoso», da APS.

O veleiro inglês foi depois rebocado, cerca das 15h00, até ao Cais Comercial do Porto de Faro, onde ficou atracado, para ser «devidamente vistoriado» e mais tarde seguir para reparação em estaleiro.

A APS salienta que «este tipo de operações enquadra-se nas funções de Autoridade Portuária que a APS assume na área de jurisdição do Porto de Faro, colocando todos os meios disponíveis ao serviço da segurança marítima».

 

sulinformacao

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