Os resíduos de óleo de palma, que deram à costa nas ilhas da Armona, Culatra, Farol e Deserta, em Faro e Olhão, na quarta-feira, já estão a ser limpos. Este trabalho está a ser feito por elementos da Autoridade Marítima, a que juntam tanto voluntários como habitantes das ilhas.
De acordo com o movimento SOS Ria Formosa, que esteve reunido ontem com a Capitania dos Portos de Olhão e Faro, a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas e a Proteção Civil, foi decidido que todas estas entidades vão «cooperar», tendo sido reunido «um grupo de habitantes e amantes das ilhas que se irão espalhar entre as várias comunidades atingidas».
Nunes Ferreira, capitão do Porto de Olhão disse, ao jornal Público, estar a trabalhar «com as restantes entidades, como as Câmaras municipais [de Faro e Olhão], o Parque Natural [da Ria Formosa] ou as associações de moradores» dos núcleos habitacionais das ilhas-barreira para colocar no terreno 150 voluntários, no sábado, e outros 150, no domingo.
Ainda não é conhecida a causa do sucedido, mas o capitão do Porto de Olhão garantiu que «já encetou uma investigação para encontrar os responsáveis pelo despejo destes resíduos no mar».
A composição deste óleo de palma ainda não é conhecida por completo, mas, de acordo com as primeiras análises da APA, a hipótese de ser um hidrocarboneto está excluída, segundo dá conta o Público.
De acordo com o mesmo diário, «entre as hipóteses de investigação está a possibilidade de despejo por um navio que tenha passado ao largo da costa algarvia antes de 4 de Janeiro».
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