Dar a conhecer o trabalho do Centro de Recuperação e Investigação de Animais Selvagens da Ria Formosa (RIAS) é um dos objetivos das atividades de educação ambiental que o centro e a Câmara de Olhão vão promover, destinadas à comunidade deste concelho, com especial enfoque no público escolar.
Até final de Outubro, a autarquia olhanense e o RIAS vão promover iniciativas que vão desde «a construção de caixas-ninho para aves à identificação de aves limícolas, passando pela observação de répteis ou camaleões, e por “Oficinas para Pais e Crias”, destinadas a pais e filhos», segundo a Câmara de Olhão.
A primeira iniciativa, uma uma saída de campo para observação de aves na Quinta de Marim, sede do Parque Natural da Ria Formosa, onde está instalada a sede do RIAS, terá lugar amanhã, dia 11 de Março.
Seguem-se outras iniciativas, a maioria das quais a pensar no público escolar, nomeadamente nos alunos do 2º e 3º ciclos do ensino básico, mas também na comunidade, nomeadamente «saídas de campo e oficinas didáticas».
No que toca ao público escolar, destaque para as ações que terão lugar durante a Semana da Ria Formosa, que este ano decorre de 2 a 5 de Maio. Para os alunos do 2º ciclo, «foi concebida uma atividade interativa que tem como objetivo mostrar as diversas funções das penas das aves, através de mini-experiências». Será ainda abordada a questão da poluição marinha e o seu impacto nas aves.
Os alunos do 3º Ciclo não foram esquecidos e poderão assistir a uma palestra interativa, onde os participantes ficarão a conhecer vários animais da fauna e flora da região, como a águia-d’asa-redonda, o bufo-real, ou o cágado-de-carapaça-estriada.
«A aposta no reforço da consciencialização de jovens e adultos para a salvaguarda do património ambiental é assumido pela autarquia, não só como uma das suas competências mas, sobretudo, como um dever cívico e um contributo para o bem-estar comum», considerou o presidente da Câmara de Olhão António Pina.
Para o edil olhanense «é com prazer que apostamos nesta colaboração com o RIAS, na expetativa que tenha o impacto desejado junto da nossa comunidade».
