A sala do mosaico romano do Deus Oceano, no Museu Municipal de Faro, reabriu no passado sábado, dia 12, após o encerramento para obras de remodelação desde agosto do ano passado.
Esta peça extraordinária, que expressa bem o poder económico e comercial da cidade de Ossónoba nos séculos II e III, surge agora numa sala renovada, não só no seu aspeto visual, mas também nos seus conteúdos informativos, no conjunto de peças arqueológicas antes guardadas e também na acessibilidade ao público.
Neste mosaico de generosas dimensões, o Deus Oceano é representado em tom majestoso e com motivos marinhos. A restante decoração, preenchida por temas geométricos e vegetalistas, bem como a legenda dos patrocinadores que financiaram esta obra, oferece múltiplas leituras e uma aproximação ao que era a Ossónoba naquele passado longínquo.
A reabertura foi marcada pela atuação do guitarrista João Cuña, pela apresentação da peça teatral “Por uma questão de vírgulas”, protagonizada pelo Grupo DoisMaisUm e pela visita guiada à exposição pelo comissário científico João Pedro Bernardes, docente na Universidade do Algarve, finalizando-se o programa cultural com um porto de honra, apoiado pela Direção Regional da Cultura do Algarve.
Em representação dos mecenas que tiveram um papel decisivo na concretização deste projeto, estiveram presentes Fernando Nogueira, presidente do conselho de administração da Fundação Millennium BCP, Teófilo Dinis, diretor comercial de Faro da Delta Cafés, Manuel Salvador, diretor comercial da Metalofarense, e ainda e André Vieira de Castro, presidente do conselho de administração da Arga Tintas. A reestruturação da sala contou também com o apoio do Consulado de Angola em Faro.