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Terminal Próximo Inaugurado_1O próximo minibus ou autocarro dos transportes urbanos de Faro parte do novo Terminal Rodoviário. A inauguração desta infraestrutura, que fica situada junto ao terminal da EVA, foi um dos pontos altos das comemorações do Dia do Município farense, esta segunda-feira, e já está ao serviço da população.

É dali que passam a partir todas as carreiras urbanas que fazem circuitos pela cidade, mas que também chegam a diferentes freguesias do concelho. «Os munícipes passam a ter aqui um espaço moderno, com todas as condições de conforto», ilustrou o presidente da Câmara de Faro Rogério Bacalhau, durante a sessão de inauguração do novo terminal.

Esta infraestrutura é da Câmara, mas será gerida pelo consórcio composto pelas empresas Eva e Barraqueiro, que ganhou a concessão da rede de transportes públicos urbanos Próximo. Também foi este consórcio que pagou a obra, que custou 700 mil euros, a verba que estava prevista.

«Esta obra fazia parte do contrato de concessão que assinámos com a Câmara de Faro. Conseguimos fazê-la sem derrapagens no orçamento ou no prazo de execução», neste último caso, nove meses, revelou ao Sul Informação o administrador da EVA Transportes Carlos Osório Gomes.

«Este terminal tem um edifício de 300 metros quadrados (m2), uma zona de pistas e circulação dos passageiros de cerca de 400 m2 e uma zona de circulação de autocarros de 1200 m2», descreveu.

Os gestores da Próximo aproveitaram e mantiveram tudo “em casa”, e contrataram o gabinete de arquitetura de Faro Linea, além de ter adjudicado a obra à construtora local Batisul.

Terminal Próximo Inaugurado_2Agora, e depois de cumpridas as obrigações contratualizadas pela autarquia – também já adquiriu um veículo 100 por cento elétrico – a Próximo vai procurar «rentabilizar o investimento», não havendo, para já, novos projetos na calha, no que à rede Próximo diz respeito.

Já no que diz respeito ao terminal rodoviário da empresa EVA, ali ao lado, poderá ser diferente. «É possível que tenhamos de fazer alguma renovação, embora não seja essa a melhor solução. Numa cidade, a melhor solução passa pela existência de terminais rodoviários públicos, pois eles servem todos os concessionários dos serviços de transportes, sejam hoje uns, amanhã outros», segundo Osório Gomes.

«O que fará sentido é que esse terminal seja construído pelo setor público e que sirva todos os transportadores. Não faz sentido que os autocarros que vêm de fora, em serviços ocasionais, se espalhem pela cidade e não tenham acesso a um terminal público. Uma coisa é este terminal, vocacionado para carreiras urbanas, outra coisa é um voltado para carreiras interurbanas, regionais, nacionais e internacionais», ilustrou.

Gomes Osório dá o exemplo «de outras cidades, como Albufeira, Loulé e Tavira, onde isso foi feito com excelentes resultados».

Dentro em breve, começará outra intervenção, relacionada com a obra que foi levada a cabo, a de «ordenamento e marcação do parque de estacionamento contíguo, que está caótico», acrescentou Rogério Bacalhau ao Sul Informação.

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