Os trabalhos de construção da terceira célula do Aterro Sanitário do Sotavento, localizado na Cortelha (Loulé), já começaram.
Segundo a Algar, responsável pelos trabalhos, «a construção já estava prevista no âmbito do projeto inicial do aterro sanitário, nomeadamente, na segunda fase de implantação do mesmo, com o propósito de ampliar a capacidade de deposição dos resíduos indiferenciados recolhidos nos concelhos do Sotavento Algarvio».
«A nova célula, que está a ser construída com as melhores técnicas disponíveis de preservação ambiental, de modo a garantir a impermeabilização dos solos e a proteção dos aquíferos, permitirá fazer a receção de cerca de 130 mil toneladas de resíduos por ano, prevendo-se um tempo de vida útil em exploração de 10 anos», acrescenta.
O sistema de proteção ambiental existente no fundo da célula é composto por uma camada de regularização basal, com 50 centímetros de espessura média, geocompósito bentonítico, geomembrana em polietileno de alta densidade, com 2 milímetros de espessura, geotêxtil não tecido, de 500 gramas por metro quadrado (proteção da mecânica), e uma camada drenante com espessura de 50 centímetros.
Já os taludes são compostos por: camada de regularização basal com 50 centímetros de espessura média, geocompósito bentonítico, geomembrana em polietileno de alta densidade, com 2 milímetros de espessura e geotêxtil não tecido de 500 gramas por metro quadrado (proteção da mecânica);
No fundo da célula «haverá uma rede de drenagem para captação dos efluentes produzidos, os quais serão encaminhados para tratamento na Estação de Tratamento de Lixiviados».
«À medida que a célula for sendo explorada, serão construídos drenos de biogás, que irão permitir a desgaseificação da massa de resíduos e consequente captação para a produção de energia elétrica», diz a Algar.
Esta empreitada, avaliada em 4 milhões de euros, deverá ficar concluída num prazo máximo de 16 meses, esperando-se, com este investimento, obter um volume de encaixe de 1,2 milhões de metros cúbicos para a deposição de resíduos.
O Aterro, onde houve um incêndio em Junho, serve as populações do concelho de Loulé, Faro, Olhão, São Brás de Alportel, Tavira, Vila Real de Santo António, Castro Marim e de Alcoutim.