“Lagos e os Descobrimentos – O Traje na Sociedade Portuguesa de Quinhentos” é o tema da nova exposição patente na Fortaleza Ponta da Bandeira, em Lagos, até 30 de setembro.
Com a reabertura do imóvel, após algumas obras pontuais de conservação e manutenção, que passaram por pinturas e outros trabalhos, o renovado discurso expositivo centra-se num conjunto de peças alusivas à sociedade da época dos Descobrimentos, com destaque para os trajes do século XVI e artefactos característicos do quotidiano dos cidadãos quinhentistas do Portugal do século XVI.
Com esta nova exposição, que abriu no dia 17, «pretende-se apresentar ao público algumas das indumentárias de época produzidas para as Feiras dos Descobrimentos que ao longo dos últimos anos marcaram presença regular nos cortejos históricos, em Lagos», explica a Câmara local.
Estes trajes, baseados em modelos padrão e documentos históricos da época, foram integralmente produzidos por costureiras do município, para o desfile da Feira dos Descobrimentos promovida pela Câmara Municipal.
Esta exposição procura reconstituir uma faceta menos conhecida do passado de Lagos, a história da moda, que também ao longo dos tempos foi conhecendo sucessivas alterações.
O público terá assim oportunidade de revisitar um mundo fascinante, através de réplicas dos tecidos, dos materiais, das formas e dos adereços da época dos Descobrimentos.
Ainda na Fortaleza Ponta da Bandeira, estão também a ser recuperadas as esculturas metálicas colocadas na cobertura do edifício histórico, da autoria do artista plástico lacobrigense, já falecido, José Maria Pereira.
«Estamos a promover todas estas iniciativas e trabalhos recorrendo à prata da casa, mas cuidar do nosso património é uma tarefa que nunca acaba», disse ao Sul Informação Maria Fernanda Afonso, vereadora da Cultura da Câmara de Lagos, durante a abertura da nova exposição.
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