Não é um «tolo otimista» e está consciente do desafio que vai enfrentar, «que não é fácil», mas o novo treinador do Olhanense Bruno Baltazar acredita que garantir a permanência do emblema de Olhão não só é possível, como é uma obrigação, uma vez que «o clube não pode cair para o Campeonato de Portugal».
Acabado de chegar e depois de ter orientado o seu primeiro treino enquanto técnico do Olhanense, o jovem treinador português, que assumiu o cargo que era, até ontem, de Cristiano Bacci, falou com os jornalistas, mostrando-se confiante que a equipa será capaz de dar a volta a uma situação muito complicada. Esta temporada, os rubronegros apenas somaram um ponto em 12 jornadas e seguem isolados no último lugar da tabela classificativa, a 12 pontos da “linha de água”.
«A qualidade que existe no plantel, o facto desta equipa conseguir marcar golos em quase todos os jogos e ser capaz de reagir a situações de desvantagem faz-me acreditar que é possível», considerou.
E é com os que estão que Bruno Baltazar conta, não fazendo para já contas a reforços, apesar de não enjeitar essa possibilidade, na reabertura do mercado de transferências, já que há lacunas e estas «estão identificadas». «Neste momento, o foco é potenciar quem cá está», disse.
Na tabela classificativa, a distância para os adversários é grande, mas, salientou Bruno Baltazar, também falta disputar 30 jogos. Ou seja, há 90 pontos em jogo e o técnico não quer esperar para os começar a arrecadar. «Todos os pontos são preciosos e precisamos começar a ganhá-los o mais depressa possível», alertou.
A primeira oportunidade de o fazer será já este sábado, frente ao Sporting B. Um jogo que, na perspetiva do novo treinador do Olhanense «vai ser interessante».
E, apesar do nome do adversário e do plantel «com muitos jovens talentos», o Olhanense também tem os seus argumentos e jogadores de «muita qualidade».
Quanto à sua chegada ao clube, Bruno Baltazar diz ter encontrado entusiasmo no balneário e que houve «uma reação positiva da parte dos jogadores» à mudança de técnico. Algo que, acrescentou, «é normal nestas situações».
Bruno Baltazar