Vendedores de filtros de água estão a fazer uma campanha com «informações falsasrelativamente à água do concelho de Vila Real de Santo António, pondo em causa a sua qualidade».
A Sociedade de Gestão Urbana (SGU), empresa municipal responsável pelo abastecimento de água no concelho, garante que tal campanha é «um engano» e informa que «estas manobras são um embuste e são baseadas em informações falsas».
A SGU garante, para tranquilizar a população, que «a nossa água é de excelente qualidade e todos os resultados das análises podem ser consultados na Loja da Água ou no nosso site em www.vrsa-sgu.pt».
A empresa salienta ainda que «a água da nossa rede é analisada mensalmente por uma empresa externa e especializada, havendo recolhas em diversos pontos do concelho baseadas no Plano de Controlo da Qualidade da Água, reguladas e supervisionadas pela Entidade Reguladora de Serviços de Água e Resíduos (ERSAR)».
Nos últimos dias, têm ocorrido abordagens por parte de indivíduos externos aos serviços do Município – Câmara e empresa municipal Sociedade de Gestão Urbana (SGU) –, com o intuito de divulgar informações falsas relativamente à água do concelho de Vila Real de Santo António, pondo em causa a sua qualidade.
Estas abordagens, feitas por pessoas externas aos serviços do Município – Câmara e empresa municipal SGU, «são normalmente seguidas de demonstrações ao domicílio com um único objetivo: a compra de um produto, neste caso um filtro ou algo semelhante, que alegadamente «purifique a água», colocando em causa a qualidade da água da Rede de Abastecimento Público de VRSA».
A SGU garante que a sua «missão», bem como da autarquia, «é melhorar a qualidade de vida dos seus munícipes e, como tal, trabalhamos todos os dias para atingir esse objetivo, sendo de todo impossível que fosse fornecida água que não estivesse em boa qualidade para consumo doméstico».
«Não se deixe enganar!», recomenda. «Se for alvo de um contacto por parte de alguma destas empresas, não deixe de alertar a autarquia de VRSA ou a SGU. Se se sentir lesado, pode igualmente contactar os serviços de defesa do consumidor ou alertar diretamente as autoridades».
