Um passeio noturno à descoberta dos menires pré-históricos e de outras riquezas arqueológicas e naturais, promovido no dia 11 pela Câmara de Vila do Bispo, foi o ponto de partida para o apoio técnico que a autarquia pretende prestar às empresas ligadas ao setor turístico, no desenvolvimento de produtos de educação patrimonial e de turismo cultural, designadamente na área da arqueologia.
Vila do Bispo foi o ponto de encontro de um grupo de 15 amigos, residentes no concelho, para um passeio noturno pelos trilhos megalíticos da Pedra Escorregadia, do Monte dos Amantes e do Serro do Camacho, numa área de elevada concentração de menires…e não só!
Entre os participantes nesta aventura, esteve a vice-presidente da Câmara Rute Silva, os presidentes das Juntas de Freguesia de Vila do Bispo e Raposeira e de Sagres, Dino Lourenço e Luís Paixão, respetivamente, e operadores hoteleiros da região.
Após um briefing de boas vindas e munido de equipamento individual de iluminação, o grupo partiu à luz da meia lua, numa aventura conduzida pela Carla Cabrita, da Walkin’Sagres (empresa especializada em caminhadas guiadas no município), e por Ricardo Soares, arqueólogo da Câmara Municipal de Vila do Bispo.
Ao longo do passeio, foram transmitidas diversas informações, apontamentos e curiosidades relacionados com o rico tema do megalitismo menírico de Vila do Bispo.
As lanternas apenas foram ligadas para iluminar as decorações gravadas nos monólitos de calcário branco, técnica de luz dirigida que permite revelar segredos que a luz do dia dificilmente permite vislumbrar.
«Com esta experiência piloto pretendeu-se testar uma plataforma de convergência, envolvendo entidades públicas e privadas da região, em torno de um interesse comum – o património natural, histórico-arqueológico e cultural de Vila do Bispo», conclui a Câmara Municipal. O objetivo é que, a partir deste património, possam surgir agora produtos turísticos.