Pensar e debater o passado, presente e futuro do Rio Mira é o objetivo do colóquio agendado para o dia 7 de junho, pelas 15h00, em Vila Nova de Milfontes, no âmbito da Feira Nacional de Turismo Desportivo e de Natureza.
Serão apresentados os temas “O Rio Mira, eixo estruturante do território” (António Martins Quaresma, Historiador), “O Rio Mira – a gestão de um património a apostar no futuro” (João Paulo de Almeida Fernandes, professor da Universidade de Évora) e “Turismo Náutico no Alentejo: estratégias para a sustentabilidade turística de territórios litorais” (Fernando Completo, professor da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril).
Considerado um dos menos poluídos da Europa, o rio Mira atravessa todo o concelho de Odemira e desagua em Vila Nova de Milfontes, sendo possível a navegação desde a foz até à zona de Odemira. Todo o vale do rio Mira, entre Odemira e a foz, está integrado na área do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina.
A importância do rio Mira para o território reflete-se não só a nível ambiental, pela biodiversidade dos ecossistemas ribeirinhos, mas também económico.
Antiga via de acesso e rota comercial entre Odemira e o mundo, o Mira continua a desempenhar importante papel a nível económico, agora do ponto de vista turístico: pelas suas praias do Farol, Franquia e Furnas (esta entre as “7 Praias Maravilhas de Portugal”), pelo turismo náutico e desportos aquáticos.
É atualmente bastante procurado para treinos de alta competição de canoagem, sendo frequente ali encontrar seleções de diversos países do norte da Europa.
O rio Mira marca também a região a nível cultural, pela identidade que confere às gentes da região e pelo património que lhe é associado, onde se destacam vários moinhos de maré.
O colóquio decorrerá no Auditório do HS Lounge, a partir das 15h00, no dia 7 de junho, com entradas livres.