O passado mês de setembro foi mais quente do que o normal e registou um valor médio da quantidade de precipitação inferior à média de 1971-2000.
Apesar destas características climatológicas, o valor médio do índice meteorológico de risco de incêndio florestal no território do Continente foi, em Setembro, «ligeiramente inferior à média dos últimos 10 anos e próximo dos valores dos anos de 2004 e de 2006, tendo-se verificado um menor número de incêndios e uma menor área ardida», revela o Instituto de Meteorologia.
Para este valor do risco de incêndio terão contribuído as «condições de instabilidade atmosférica registadas na primeira metade do mês, com ocorrência de precipitação significativa e generalizada».
A quantidade de carbono equivalente libertada em setembro pelos incêndios florestais, estimada com recurso à observação de satélite efetuada pelo IM,« foi a menor desde 2008 com 38528 toneladas».
Mantiveram-se neste mês níveis elevados nas taxas de acerto da previsão de risco meteorológico de incêndio difundidas pelo IM, as quais ao nível do distrito foram de 99,2 % e 98,6%, para a previsão a 24 horas e a 48 horas, respetivamente.