O PS passou a ser o partido à frente de mais Câmaras Municipais no Algarve, tendo obtido 10: Alcoutim, Aljezur, Lagoa, Lagos, Loulé, Olhão, Portimão, São Brás de Alportel, Tavira e Vila do Bispo.
Com isto, os socialistas ganham também o controlo e a presidência da AMAL, a Comunidade Intermunicipal do Algarve.
A CDU ganhou uma Câmara, a de Silves, que já foi sua nos tempos de José Viola. O PSD manteve-se na liderança desta autarquia durante 16 anos, primeiro com Isabel Soares, depois com Rogério Pinto, mais recentemente. Em Silves, além dos social-democratas, também os socialistas de Fernando Serpa saíram derrotados, já que acabaram por ficar em terceiro lugar.
A CDU, a nível regional, registou uma boa performance, elegendo ainda cinco vereadores, em Faro (António Mendonça), Vila Real de Santo António (José Cruz), Portimão (Nelson Freitas), Olhão (Sebastião Coelho) e Lagos (Luís Reis).
O Bloco de Esquerda também conseguiu eleger dois vereadores, João Vasconcelos, em Portimão, e Ivo Madeira, em Olhão.
O CDS, além de ter mantido a presidência da Câmara que detém como segunda força da coligação, em Faro, elegeu em Portimão, através da coligação Portimão Sempre, um vereador (José Pedro Caçorino) e foi mesmo a segunda força mais votada, logo a seguir ao PS de Isilda Gomes, que mantém a Câmara, mas apenas por maioria relativa. Em Portimão, o PSD de Pedro Castelo Xavier foi apenas o 3º mais votado.
Os movimentos independentes conseguiram eleger dois vereadores – um em Lagos (Luís Barroso, do movimento Lagos com Futuro) e outro em Albufeira (Ana Vidigal, do movimento VIVA).
Mas o grande derrotado da noite, no país e no Algarve, foi o PSD, que perdeu três Câmaras para o PS (Alcoutim, Lagoa e Loulé), uma para a CDU (Silves) e manteve apenas cinco: Albufeira, Castro Marim, Faro, Monchique e Vila Real de Santo António.
À razia completa só escapou Faro, onde Rogério Bacalhau (PSD coligado com CDS, PPM, MPT e MIM) conseguiu ser eleito.