A Juventude Socialista (JS) Algarve felicitou o Governo e a Administração Regional de Saúde (ARS) pela futura criação do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA), uma ideia que os jovens socialistas dizem defender desde 2015. Esta terça-feira, em comunicado, a JSD dizia ter sido «a única estrutura política do Algarve que abordou esta matéria», no ano de 2016.
A JS acusa, em documento enviado às redações, «algumas forças políticas da região» de tentarem «ficar indevidamente com o mérito sobre propostas lançadas em festas partidárias de Verão em Agosto de 2016, muitos meses depois de o Partido Socialista e a Juventude Socialista as defender».
Segundo a JS, Ricardo Calé, atual presidente da estrutura, disse logo no dia em que foi eleito (12 de Dezembro de 2015), que no Algarve se formam «jovens nas mais diversas especialidades de saúde» e que é «fundamental que os nossos jovens, formados na Universidade do Algarve, sejam parte da solução».
Os jovens socialistas acrescentam que a 15 de Dezembro de 2015, aquando da visita da Comissão de Saúde da Assembleia da República à região, Luís Graça, deputado eleito pelo PS, disse ser necessário «virar a página, estabelecendo para a saúde no Algarve uma nova missão académica e assistencial promotora da colaboração e parceria entre os hospitais, centros de saúde e o curso de Medicina da Universidade do Algarve».
No comunicado, a JS elogia o novo modelo de gestão que vem «possibilitar a recuperação das valências perdidas pelo Hospital de Portimão», uma notícia avançada, em primeira mão, pelo Sul Informação.
Para a estrutura partidária é «fundamental a mudança da estratégia que estava a ser levada a cabo pelo anterior Governo, onde se verificou a vontade de desmantelar o Serviço Nacional de Saúde no Algarve, deixando os hospitais da região numa situação caótica» tendo-se registado «uma degradação sem precedentes da qualidade dos serviços».
A JS Algarve considera, por fim, «que não será fácil nem instantânea a recuperação da qualidade dos cuidados hospitalares na região, mas que este novo modelo abre as portas ao início de um processo de transição que tem condições para levar de novo a saúde a bom porto no Algarve».