A coligação Portugal à Frente não repetiu, no Algarve, a «vitória expressiva» conseguida a nível nacional, mas, ainda assim «ficou a pouco mais de um ponto percentual de conseguir colocar uma mancha laranja no mapa, a Sul do Tejo», considerou José Carlos Barros, cabeça-de-lista da PàF pelo círculo do Algarve.
A coligação de direita elegeu três deputados pela região, com os 31,47 por cento de votos que conseguiu, menos um do que o PS. Em comparação com 2011, a coligação perde dois deputados na Assembleia da República, pelo Algarve, já que, em conjunto, PSD e CDS-PP elegeram, há quatro anos, cinco deputados.
Perto de se estrear como deputado, José Carlos Barros salientou a vitória da PàF a nível nacional, «um resultado que há bem pouco tempo era impensável». E salientou que apesar de a Sul do Tejo todos os distritos terem sido ganhos pelo PS, a coligação andou muito perto de conseguir «contrariar essa tendência», no Algarve.
Apesar disso, a realidade é que a PàF foi derrotada e coloca menos um parlamentar que o PS, razão que leva José Carlos Barros a «assumir a minha quota de responsabilidade por não termos atingido o objetivo de ganhar as eleições aqui no Algarve».
Durante a legislatura que começará em breve, os deputados da coligação eleitos pelo Algarve – José Carlos Barros (independente), Cristóvão Norte (PSD) e Teresa Caeiro (CDS-PP) – vão «lutar pelos compromissos assumidos durante a campanha», que passam pelo «combate à sazonalidade», mas também pela tentativa de que áreas como «o Mar, a agricultura e o mundo rural» passem a ter um maior peso na economia do Algarve.