A JSD/Algarve congratulou-se por ver o Governo a avançar no sentido dos desafios que o seu líder Carlos Gouveia Martins lançou, em 2016, para que fosse construída «uma proposta que visasse transformar o Hospital de Faro num Centro Hospitalar de cariz Universitário no Algarve».
Os jovens social-democratas recordaram, numa nota de imprensa, terem defendido uma solução desta natureza em diversas ocasiões e estranham «o silêncio» dos três partidos que apoiam o Governo sobre o aproveitamento daquilo que consideram ser uma ideia sua, já que «a JSD foi a única estrutura política do Algarve que abordou esta matéria».
Esta posição dos jovens social-democratas foi divulgada na sequência da entrevista dada pelo novo presidente da ARS Algarve ao Sul Informação, onde revelou que a criação do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA) está «por semanas».
«A JSD/Algarve corrobora as palavras do novo presidente da ARS/Algarve sobre a necessidade da região relativamente à equação de um Hospital Central Universitário, felicitando a sua demonstração pública de vontade, que é semelhante à do Sr. Ministro da Saúde sobre esta matéria, o qual, em devido tempo, também saudámos por defender publicamente uma proposta apresentada pela JSD», dizem.
Quanto ao PS, CDU e BE, Carlos Gouveia Martins diz não entender «o silêncio ensurdecedor dos partidos políticos que suportam o Governo de António Costa no Algarve», visto que «há sempre a possibilidade de PS, PCP e BE defenderem as palavras do sr. ministro da Saúde não referindo quem teve a coragem de lançar o debate sobre o Centro Hospitalar Universitário na região».
O que já se tinha a certeza que iria existir, e desde Março de 2016, era o Centro Académico de Investigação e Formação Biomédica do Algarve, um consórcio entre a Universidade do Algarve e o Centro Hospitalar do Algarve, apadrinhado pelo atual ministro da Saúde.
Há cerca de um ano, Adalberto Campos Fernandes e o seu homólogo da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, estiveram na região para lançar as bases deste projeto, anunciando que a intenção desta estrutura era potenciar a ligação entre a investigação e a formação de médicos na academia algarvia, com os hospitais da região, no sentido de fixar mais médicos e tornar a região mais atrativa para os clínicos jovens.
