Mário Nunes é o candidato da CDU à Câmara de Alcoutim nas Eleições Autárquicas de Outubro. Já Luísa Barros é a candidata desta coligação de esquerda à Assembleia Municipal daquele concelho.
Natural do Pessegueiro, Mário Nunes é independente. Aos 64 anos está reformado, mas conta com «uma longa e diversificada carreira profissional no comércio, na indústria e sobretudo na hotelaria onde chega a representar Portugal em vário concursos internacionais como barmen», diz a CDU.
«Mais tarde dedica-se à atividade empresarial em vários ramos – restauração, artes gráficas. E é enquanto produtor e empresário agrícola que se vem a destacar no plano associativo designadamente como diretor da Cooperativa de Rega do Pessegueiro. Recentemente desenvolveu atividade em torno da produção do Figo da Índia, tendo sido um dos principais impulsionadores da criação de uma associação de produtores a nível nacional, mas com grande incidência no concelho de Alcoutim», acrescenta.
Essa intervenção contribuiu para que o Grupo Parlamentar do PCP visse aprovado um Projecto de Resolução na Assembleia da República em defesa da produção deste fruto.
Já Luísa Barros também natural do concelho de Alcoutim, tem 66 anos, está reformada, e pertence ao PCP.
Foi professora do ensino secundário, tendo sido presidente do conselho directivo da escola onde lecionava no concelho de Almada durante vários anos.
Foi eleita para a Assembleia Municipal de Almada e para membro da mesa da respetiva Assembleia.
Vive em Almada, mas tem casa nos Tacões, no concelho de Alcoutim, onde ultimamente se desloca com alguma frequência. Nessa aldeia existe uma associação cuja presidente é esta candidata da CDU.
Com a apresentação destes primeiros nomes, a que se seguirão os restantes membros das listas, incluindo às Assembleias de Freguesia do concelho de Alcoutim, a CDU considera dar «um importante passo rumo ao objetivo de aumentar o número de votos e de mandatos neste concelho, assumindo desde já o compromisso de, com trabalho, honestidade e competência, reforçar a sua intervenção em defesa dos interesses das populações, do poder local democrático e do desenvolvimento do concelho, da região e do país».