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Ainda não há «quaisquer obras de reconstrução de habitações a decorrer», após o incêndio de Monchique, uma situação «inadmissível» para o PCP e que levou este partido político a perguntar ao Governo quando vão começar os trabalhos.

Segundo os comunistas, no dia 26 de Setembro, o Grupo Parlamentar do PCP questionou o Ministério do Ambiente sobre o apoio à recuperação de habitações ardidas no incêndio ocorrido em Agosto de 2018 nos concelhos de Monchique, Silves, Portimão e Odemira.

«Volvidos quase quatro meses, o Ministério do Ambiente (agora também da Transição Energética) ainda não se dignou responder, em claro desrespeito pela sua obrigação legal e constitucional de prestar esclarecimentos à Assembleia da República e revelando desprezo pelas vítimas do incêndio da Serra de Monchique», acusa o PCP.

Uma delegação dos comunistas, integrando o deputado Paulo Sá eleito pelo Algarve, deslocou-se à freguesia de Alferce (concelho de Monchique) para avaliar a implementação no terreno das medidas de apoio às vítimas do incêndio, tendo reunido com o presidente da Junta e constatou «que não há quaisquer obras de reconstrução de habitações a decorrer».

«Cinco meses após o incêndio da Serra de Monchique, aqueles que perderam as suas casas continuam à espera dos apoios para a reconstrução prometidos pelo Governo, vivendo, muitos deles, em condições precárias e até indignas», acusa este partido político.

Por isso, o Grupo Parlamentar do PCP, por intermédio dos deputados Paulo Sá e João Dias, questionou João Matos Fernandes, ministro do Ambiente e da Transição Energética, sobre quando começarão as obras e quando o Governo prevê que estejam concluídas.

Os comunistas também indagaram o Governo sobre as condições em que vivem as vítimas do incêndio que perderam as suas habitações e sobre que medidas têm sido tomadas para melhorar essas condições, além de perguntar pela justificação que leva a que as obras ainda não tenham começado.

No passado dia 12 de Dezembro, a Câmara de Monchique e o Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) assinaram um protocolo para permitira resolução de 52 situações de grave carência habitacional, identificadas pelo Município na sequência do incêndio de Agosto.

sulinformacao

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