O presidente do PS Algarve Miguel Freitas considera que a introdução de portagens na Via do Infante numa altura em que o Governo dá sinais de pretender suspender as obras de requalificação da EN 125, “é um apelo à revolta total dos algarvios”.
O líder regional e também deputado do PS eleito pelo Algarve adverte que o Governo está a “brincar com o fogo”, caso se confirme esta medida e a suspensão, no âmbito do Plano Estratégico dos Transportes, das obras na concessão Algarve Litoral, como indicam as últimas notícias vindas a público.
Segundo Miguel Freitas, o Ministério da Economia deu uma resposta lacónica às questões sobre as obras na EN 125 e a introdução de portagens na A22 colocadas, num requerimento à Assembleia da República, pelos deputados do PS, referindo apenas que “será cumprido o que está no programa do Governo”.
Outra questão que preocupa os deputados socialistas do Algarve é o facto de o Governo não assumir qualquer compromisso com a proposta do PS, no sentido de serem aplicadas isenções e descontos a moradores e empresas com sede na região, enquanto as obras da EN125 não estiverem concluídas.
“Vamos voltar a insistir com o Governo para clarificar se há, ou não, um regime de exceção na Via do Infante para os moradores e para as empresas algarvias e se as obras da EN 125 vão avançar como programado”, garante Miguel Freitas.
Caso se confirme a intenção do Governo em suspender obras e não aprovar uma política de exceção, Freitas garante que “o PS Algarve vai endurecer a sua posição relativamente à introdução de portagens na Via do Infante”.