A Associação Algfuturo defendeu hoje a criação de uma Unidade Regional de Intervenção Integrada para combater o roubo de citrinos no Algarve, crimes que já causaram prejuízos na ordem «dos 3 milhões de euros».
«Perante o disparar dos roubos de citrinos nos pomares, sobretudo na última campanha, criou-se um ambiente de pânico de consequências perigosas que tanto no plano do Estado de Direito Democrático como dos produtores, tem que ser travado. Lembre-se de que o Algarve representa 90% do país na produção de citrinos consumidos em fresco e que os privados com apoios públicos têm investido muitos milhões de euros na modernização do setor», lembrou a Algfuturo.
Segundo a associação esta Unidade de Intervenção Integrada deve «desmantelar as associações criminosas, capturar e prender os cabecilhas e proibir a venda ambulante de citrinos».
E acrescenta: «é opinião da Algfuturo que se justifica a criação de uma Unidade Regional Integrada de Intervenção, com reforço e coordenação de meios de deteção, dissuasão, captura dos ladrões, investigação e controlo de circulação no Algarve e em cooperação com as autoridades espanholas».
«O alarme é maior porque, como foi apurado nos contactos e profundo levantamento feito pela Algfuturo junto do setor, não se está perante o pequeno roubo individual, que também não se poderia tolerar, mas perante redes criminosas com esquemas sofisticados que controlam os movimentos das autoridades e proprietários e cobrem todo o circuito fraudulento: apanha nos pomares; transporte; embalamento; distribuição com venda organizada para comércio, restauração e venda ambulante», conclui a Algfuturo.