O Gabinete de Apoio à Vítima de Aljezur (GAVA), que vai funcionar em instalações municipais, é inaugurado na sexta-feira, dia 20 de Janeiro, às 16h00.
A cerimónia desta nova infraestrutura, que vai dar apoio técnico, psicológico e legal às vítimas de violência doméstica e de género, contará com a presença de Catarina Marcelino, secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade.
Este novo espaço era «há muito uma vontade do Município de Aljezur». Tal acontece «não só pela ausência de uma resposta de proximidade, às vítimas, mas também pela necessidade de intervir no âmbito da formação, sensibilização e aprofundamento do conhecimento com todas as entidades governamentais com competência em matéria de proteção social, educação e segurança envolvendo ainda outros parceiros locais de caráter não governamental, mas que no terreno estão também envolvidas com esse desígnio», diz a Câmara de Aljezur.
Assim, o GAVA que já existia no concelho de Odemira, passa a estar disponível também em Aljezur. Este gabinete contará com uma equipa técnica, de apoio às vítimas de violência doméstica e de género, com pessoal técnico e administrativo necessário ao seu funcionamento, da responsabilidade da TAIPA – Organização Cooperativa para o Desenvolvimento Integrado de Odemira.
O apoio técnico, psicológico e de advocacia estará, por sua vez, «disponível pelo menos uma vez por semana e também em situação de emergência», informa a autarquia aljezurense.
Este novo gabinete insere-se «na estratégia de combate à violência doméstica e de género, apresentando-se como uma resposta territorializada na área da violência, em harmonia com o V Plano Nacional de Prevenção e Combate à Violência Doméstica e de Género (2014-2017)».
Por conseguinte, no âmbito deste, foi assinado entre a Secretaria de Estado para a Cidadania e a Igualdade e 16 outras entidades, entre as quais os Municípios de Aljezur e de Odemira e a TAIPA, um protocolo para a implementação de uma estratégia de combate à violência doméstica e de género, nos concelhos de Aljezur e Odemira.
Este protocolo estipula, também, a realização de campanhas de sensibilização para a comunidade e as escolas e de um plano intermunicipal para a igualdade, que envolverá os dois concelhos.